A Palavra de Deus, o catecismo e o Paráclito ajudam no discernimento
Francisco continuou seu ciclo de catequeses sobre o discernimento. Hoje ele falou sobre a ajuda de Deus nas escolhas que devemos fazer na vida.
O evento deste ano foi especial pelo retorno dos fiéis, que nos últimos dois anos foram impedidos de participar por conta das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
O Pontífice advertiu os cristãos sobre o perigo de uma atitude como essa de fechamento. Afinal, as pessoas que pensam diferente se mantêm à distância e isso favorece o fechamento.
Papa Francisco presidiu a Santa Missa que foi celebrada na Basílica de São Pedro por ocasião da comemoração da Solenidade de Pentecostes. Na homilia que proferiu, o Papa fez as reflexões tendo em vista o trecho extraído do Evangelho de João que a liturgia propôs para o dia: “Virá o Paráclito, que Eu vos hei de enviar da parte do Pai” ( Jo 15, 26).
A partir da vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos, em Pentecostes, os cristãos reconhecem que são assistidos pelos dons da Terceira Pessoa da Trindade. O Catecismo da Igreja Católica, no número 1830, explica: “a vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo. São disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir as sugestões do Espírito Santo ”.
Deus é um só, mas Nele há Três Pessoas divinas, distintas e de igual majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não foi a Igreja quem inventou isso, foi Jesus mesmo que nos revelou. Falou dele como Deus, falou do Pai e do Espírito Santo. Jamais alguma inteligência humana poderia entender quem é Deus na sua essência.
Dirigindo-se aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro em sua alocução proferida antes da recitação do Regina Coeli deste VII Domingo da Páscoa –Ascensão do Senhor– o Papa Francisco ateve-se ao Evangelho do dia recordando que o texto de Marcos (16,15-20) nos apresenta o último encontro de Jesus com os discípulos, antes de subir aos Céus.
Vários princípios doutrinários diferenciam profundamente as ideias protestantes da doutrina da Igreja Católica. Um desses preceitos defendidos ferrenhamente pelo protestantismo e que colide frontalmente com a doutrina católica é a afirmação doutrinária denominada “Sola Scriptura”