Com mais de 500 anos de história, o retábulo representa a Dormição e a Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Nele estão esculpidas mais de 200 figuras.
Intitulada como “Arte Sacra Através dos Séculos”, a mostra apresenta peças das 14 estações da “Via Crucis” feitas em terracota entre os anos de 1942 e 1946.
“A conservação preventiva é uma valorização de um patrimônio que tem uma missão litúrgica e deve ser, por isso, estimado e cuidado com carinho”, diz a diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja Católica.
Voltando ao templo para a qual foi criada, a obra de arte seria vista e admirada no espaço histórico e artístico certo e o espectador seria potencialmente levado a reconhecer suas origens espirituais.
“A arte foi a entrada. Creio que inclusive sem palavras, como com a música de Bach, alguém pode intuir a beleza de um Criador”, afirmou Osamu Giovanni Micico.
Apesar da beleza de uma liturgia digna poder inclusive compensar a feiura do que a rodeia, o ideal que se busca é o de uma verdadeira cooperação a esta beleza.