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“São João Paulo II é o padroeiro do mundo”, afirma o Arcebispo de Londrina

Londrina – Paraná (Quinta-Feira, 05/06/2014, Gaudium Press) “São João Paulo II, padroeiro do mundo” é o título do artigo semanal de Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Londrina, no Estado do Paraná. Ele inicia o texto, afirmando que João Paulo II é o santo dos órfãos e solitários, visto que aos 9 anos perdeu a mãe, depois o irmão Edmundo e logo em seguida, o pai. O santo fez a experiência da orfandade, da pobreza e da solidão e recebeu o amor de Deus como uma carícia de ternura tocando o seu rosto.

Para o Prelado, João Paulo II é também o santo dos operários, pois foi operário na fábrica Solvay, onde quebrava pedras. Nas horas de pausa, ele rezava ajoelhado sobre as pedras e inúmeros vezes foi ridicularizado pelos colegas, mas seu chefe, dizia: “Você será um grande operário de Deus”. Dom Orlando lembra que certa vez ao voltar da fábrica para casa foi atropelado por um caminhão. Na hora do acidente percebeu que uma mulher o protegeu. Mais tarde se convenceu que esta mulher era Maria, a quem ele se consagrou. O Arcebispo ainda destacou que João Paulo II escreveu uma encíclica sobre o trabalho humano.

De acordo com Dom Orlando, ele é também o santo dos jovens. “A jovialidade de João Paulo II cativou os jovens. Antes de ser padre, Carlos Wojtyla já evangelizava os jovens através da arte, música, teatro, esportes, retiros. Seu sacerdócio e seu pontificado fascinaram a juventude e até hoje colhemos os frutos das jornadas mundiais. Nas exéquias de João Paulo II, os jovens invadiram Roma e gritavam: Santo súbito”, salientou.

O Prelado afirmou que João Paulo II é santo dos artistas e esportistas. Ele explicou que o belo e a arte apontam para Deus. “Escalando montanhas, praticando esportes, caminhadas, natação, esquiagem, nosso santo, ensinou-nos amar a natureza, admirar a beleza, cultivar a castidade, zelar e cuidar do corpo”, completou. Dom Orlando citou também que São João Paulo II é o santo da família, tornando-se o teólogo do sacramento do matrimônio, intrépido defensor da família, inspirador da pastoral familiar. “Corajosamente defendeu a vida desde a concepção instituiu o Encontro Mundial das Famílias, realizou o Sínodo da Família, beatificou casais”, acrescentou.

Ainda segundo o Arcebispo, João Paulo II é o santo dos doentes, pois em suas viagens apostólicas acolhia os doentes e pedia suas orações e sacrifícios em favor dos povos que visitava. “Ele mesmo fez a experiência de ser doente entre os doentes”, recordou. Ele foi também o santo dos pobres, dedicando especial atenção à África, ao Sahel, criando instituições no Vaticano para socorrer vítimas de calamidades, declarando que a promoção humana é parte integrante da evangelização e chamando a Congregação de Madre Tereza de Calcutá para atender os habitantes de rua no Vaticano.

“João Paulo II é o santo dos encarcerados. Visitou o cárcere romano, e foi visitar Ali Agca que tentou assassiná-lo: ‘perdoo de coração ao irmão que me feriu’. Abriu as portas do coração a Cristo Jesus, ensinava aos presos. Por ocasião do grande jubileu visitou prisões e Campos de Concentração. A todos ensinou o amor à Divina Misericórdia.”

Por fim, Dom Orlando ressaltou que ele é o santo dos missionários, pois realizou 202 viagens apostólicas, visitou 120 nações, passou fora da Itália 956 dias. Para o Prelado, ele foi um pontífice itinerante, missionário até as fronteiras do mundo. E para terminar, o Arcebispo ressaltou que João Paulo II é o santo da Divina Misericórdia, pois para ele a misericórdia é a resposta de Deus ao pecado e à violência. “Misericórdia é compreender e curar as misérias humanas e ter coração de mãe para com os pobres e os pecadores. A justiça e a misericórdia são os remédios para sanar todas as violências”, conclui. (FB)

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