Papa celebra missa de sétimo dia pela “Memor Domini” Manuela Camagni
Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 30-11-2010, Gaudium Press) Após uma semana do trágico falecimento de Manuela Camagni, uma das quatro “Memores Domini” do apartamento papal, que viveu na família pontifícia desde 2005, o Papa celebrou hoje pela manhã uma missa de sétimo dia em sufrágio de sua colaboradora pessoal.
Para a cerimônia particular, realizada na Capela Paolina, no Palácio Apostólico do Vaticano, local reservado somente para cerimônias que envolvem a família pontifícia e que foi restaurado e reaberto em 2009, foram convidados alguns membros do círculo mais próximo do dia-a-dia do Papa e as demais “Memores Domini”.
O Papa nutria especial afeição pela leiga consagrada Manuela, com quem dividia a vida particular juntamente com seus dois secretários e as outras Memores Domini em “uma dimensão familiar”, como revela no recente livro de Peter Seewald e na Mensagem pelas suas exéquias.
Monsenhor Georg foi enviado pelo Papa a Sãn Pietro in Bango, terra natal de Manuela Camgni |
Bento XVI já havia celebrado uma missa pela alma de sua colaboradora pessoal logo na manhã de sua morte. Também rendeu ma homenagem e rezou diante de seu caixão na câmara ardente da igreja de San Stefano dos Abissínios.
Para as exéquias na terra natal de Manuela, em San Pietro in Bango, o Santo Padre enviou seu secretário particular, mons. Georg Gänswein, para representá-lo e confiou a ele a leitura de uma mensagem que preparou, na qual, em tom bastante pessoal, afirma: “Pude beneficiar-me da sua presença e do seu serviço no apartamento pontifício, nos últimos cinco anos, em uma dimensão familiar”, e “me dá paz pensar que Manuela é uma “Memor Domini”, uma pessoa que vive na memória do Senhor”.
Deixe seu comentário