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Bruxaria nos altos escalões do governo

O Estado laico, “dogma” do secularismo dos tempos liberal-democráticos, pertence ao passado e está sendo substituído pelo retorno dos bruxos.

Foto: Screenshot X

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Redação (26/04/2024 09:53, Gaudium Press) Dizem que não existe homem sem religião, ou seja, não existe o puro ateu. O ateu prático é simplesmente alguém que não quer pensar em Deus, porque sua existência o perturba; o ateu-ateu é comumente alguém que se coloca como Deus. E muitos dos que se consideram ateus, apesar de não admitirem, têm secretamente, seu próprio altar para reverenciar algo como se fosse uma divindade.

Houve um momento em que o Estado optou por se tornar “ateu” ou laico – uma versão mitigada do “ateísmo”. Contudo, ao considerar as diversas manifestações religiosa-pagãs que vêm ganhando destaque entre altos funcionários do governo, parece que essa decisão está se tornando uma lembrança do passado. Alguns estão adotando crenças e rituais indígenas idolátricos que haviam sido suplantados pelo Cristianismo.

Segundo o jornal La Razón, nesta última quarta-feira, o Senado mexicano foi palco do sacrifício (sim, sacrifício, isto é, morte ritual) de uma galinha para oferecer seu sangue a Tlaloc, deus pré-hispânico da chuva, em uma cerimônia promovida pelo senador Adolfo Gomez, membro do partido no poder, e transmitida pelas redes oficiais do Legislativo.

Por sua vez, o El País da Colômbia relata que a vice-presidente Francia Márquez participou de um ato descrito como “bruxaria” ou “santería”, quando entregou 27 ambulâncias a vários municípios de Cauca, sua região de origem. No ritual, que contou com a presença da vice-presidente, havia música e um círculo formado por velas, flores e galhos. Em off, um narrador explicava o significado das velas e sua luz, que simbolizavam “forças”, e o desejo de “selar essa união de forças”.

A laicidade estatal, o “dogma” dos tempos liberal-democráticos, pertence ao passado e está sendo substituído pelo retorno dos bruxos. A religião, que muitos acreditavam estar obsoleta, volta a ter um papel relevante. Esta é uma ocasião para o Cristianismo mais uma vez se afirmar como a religião do verdadeiro e único Deus, Senhor do Céu e da Terra. (SCM)

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