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Rostos dos Pastorezinhos de Fátima refletem “Luz de esperança, força e ternura

Os rostos de Francisco, Jacinta e Lúcia são “uma luz de esperança, uma força” que “nos ensina a olhar com ternura para a nossa história”

Os rostos de Francisco, Jacinta e Lúcia são “uma luz de esperança, uma força” que “nos ensina a olhar com ternura para a nossa história”

Fátima – Portugal (03/02/2021, 16:20, Gaudium Press) A Irmã Ângela Coelho é a convidada para preparar o segundo vídeo da série de vídeos que apresenta a exposição “Os Rostos de Fátima”, que o Santuário oferece aos peregrinos.

“Os rostos de Fátima- fisionomias de uma paisagem espiritual” apresenta a história de Fátima a partir dos nomes que a fizeram

A exposição “Os rostos de Fátima- fisionomias de uma paisagem espiritual” apresenta a história de Fátima a partir dos nomes que a fizeram, numa narrativa que reflete sobre a o tema da vida e da morte, como momentos luminosos da peregrinação do Homem, infoma o Boletim do Santuário de Fátima.

Este segundo vídeo de uma série que o Santuário de Fátima está realizando mensalmente para a exposição temporária “Os rostos de Fátima- fisionomias de uma paisagem espiritual” apresenta a história de Fátima a partir dos nomes que a fizeram, numa narrativa que reflete sobre a o tema da vida e da morte, como momentos luminosos da peregrinação do Homem.

Ainda segundo o Boletim do Santuário de Fátima, para este segundo vídeo a Irmã Ângela Coelho, -Vice-postuladora da Causa de Canonização da Irmã Lúcia de Jesus e ex-postuladora da Causa de Canonização dos santos Francisco e Jacinta Marto-, apresenta os três videntes como “uma luz de esperança, uma força e a certeza” de que o bem triunfará na História da Humanidade e na vida de cada um de nós.

Irmã Ângela de Fátima Coelho, que é religiosa da Aliança de Santa Maria afirma: “Consigo vê-los com a luz no seu olhar, a olhar para a história, que lhes era dada a viver e para as pessoas, com o mesmo olhar com que Jesus olhava as multidões enchendo-se de compaixão porque eram como ovelhas sem pastor”.

Francisco e a Jacinta são estimulados a porem-se ao serviço desta luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora e que eles punham no seu olhar e queriam transmitir

No mês em que se celebram os santos Pastorezinhos de Fátima, 20 de fevereiro, dia do falecimento de Santa Jacinta Marto, em 1917, e também quando, no dia 13 de fevereiro, fazemos memória do falecimento da Irmã Lúcia de Jesus, Ângela Coelho fala da experiência de Luz que os três videntes fizeram.
Para a postuladora da Causa de Canonização, “O Francisco e a Jacinta são estimulados a porem-se ao serviço desta luz (a luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora) que eles punham no seu olhar e querem transmitir.
Uma luz de esperança, uma luz de confiança e oferecem-se em oração, oferecendo a sua vida como um dom”.

Lúcia torna-se esta testemunha de uma esperança para si, mas sobretudo, para a Humanidade

A atual Vice-postuladora da Causa de Canonização da Irmã Lúcia de Jesus afirma que “ Lúcia, a vidente que fica connosco até aos 97 anos e cujo nome contém esta luz, torna-se testemunha de uma esperança, testemunha de uma promessa”: a de que o Coração Imaculado de Maria seria sempre o seu refúgio e o caminho que a conduziria a Deus”.

“Lúcia torna-se esta testemunha de uma esperança para si, mas sobretudo, para a Humanidade”, explica.

“Eu nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”

“Hoje, mais do que nunca, no contexto que vivemos, temos esta certeza. Ao ouvir da boca de Nossa Senhora – ` Eu nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”´- , isso irá confortá-la para sempre e no Carmelo, onde está até ao fim da vida; esta certeza acompanha-a sempre e ela torna-se sua testemunha, lançando o desafio a cada um de nós, na fidelidade à vocação que Deus nos vai dando, para sermos transportadores de uma palavra de paz… sim, a paz que irradia da mensagem de Fátima, a paz que irradia desta Cova da Iria: sermos portadores de uma palavra de esperança por mais densas que sejam as trevas e dificuldades que envolvem o nosso tempo”, afirma a Irmã Ângela Coelho.

Os rostos de Francisco, Jacinta e Lúcia são “uma luz de esperança, uma força” que “nos ensina a olhar com ternura para a nossa história”

A experiência de Deus naquela luz leva os pastorezinhos a terem um olhar renovado, um olhar interior porque se veem a si mesmos em Deus

A ex-postuladora da Causa de Canonização dos santos Francisco e Jacinta Marto lembra que ao serem visitados por Nossa Senhora, em 1917, os três videntes fizeram “a experiência de Deus naquela luz que a Virgem Maria transportava, que a Senhora do Rosário lhes mostrou”.

“Esta experiência de Deus como luz leva os pastorezinhos a terem um olhar renovado, um olhar interior porque se veem a si mesmos em Deus. Este é o primeiro desafio que o olhar tocado pela luz de Deus do Francisco e da Jacinta nos lança: olharmos para nós mesmos e para a nossa história, para as nossas fragilidades e vulnerabilidades com o olhar de Deus”, sublinha Irmã Ângela.

“Somos a partir deles convidados a olhar com ternura para a nossa história, pois é a única forma com que Deus nos olha

Para concluir, a religiosa afirma: “Somos a partir deles convidados a olhar com ternura para a nossa história, pois é a única forma com que Deus nos olha. Mas também somos convidados a ganhar um olhar renovado para o exterior.
A forma como o Francisco e a Jacinta vão olhar para as circunstâncias históricas que lhes são dadas a viver, para as pessoas com quem contactam, para tudo o que viram pelas mãos de Nossa Senhora, sobretudo no Segredo- o inferno, a história da salvação, a perseguição à Igreja- Francisco e Jacinta vão olhar, ouso dizer, com o mesmo olhar de Deus: um olhar de misericórdia, um olhar de compaixão”. (JSG)

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