Gaudium news > O Rosário e a bomba

O Rosário e a bomba

Há 78 anos, quatro sacerdotes jesuítas foram miraculosamente salvos da hecatombe nuclear de Hiroshima. Conheça alguns traços dessa história.

Voce sabia que quatro jesuitas foram miraculosamente 315x212 1

Redação (15/09/2023 12:30, Gaudium Press) Em agosto de 1945, o Superior Provincial da Companhia de Jesus no Japão, Pe. Hugo Lassalle, e outros três jesuítas — Pe. Hubert Schiffer, Pe. Wilhelm Kleinsorge e Pe. Hubert Cieslik — encontravam-se em Hiroshima no trágico dia em que caiu sobre ela a Little Boy, primeira bomba atômica detonada em território habitado.

Moravam na casa paroquial da Igreja Nossa Senhora da Assunção, perto do centro de explosão da bomba que arrasou milhares de imóveis num raio de 3 km e matou cerca de 80 mil pessoas. No momento da detonação, um deles celebrava a Sagrada Eucaristia e os demais cuidavam de seus afazeres cotidianos.

Entretanto, de modo humanamente inexplicável, esses filhos de Santo Inácio escaparam ilesos da catástrofe: nada sofreram além de pequenos ferimentos causados por estilhaços de vidro. O fato, registrado por historiadores e médicos, tornou-se conhecido como o “milagre de Hiroshima”.

Poucos dias após a explosão, os quatro jesuítas foram submetidos a exames médicos e informados de que, por efeito da radiação, sofreriam graves doenças e teriam morte prematura.

ROSARIO Rosario

Nada disso aconteceu. Em 1976, o Pe. Hubert Schiffer participou de um Congresso nos Estados Unidos e testemunhou que todos estavam vivos e em boa saúde. Ao longo desses anos, eles foram examinados cerca de duzentas vezes por diferentes médicos, sempre com o mesmo resultado: nenhuma consequência da temida radiação.

O Pe. Schiffer narrou em detalhes a história no livro intitulado O Rosário de Hiroshima, no qual os quatro atribuem o fato de terem sido salvos à mediação da Santíssima Virgem Maria: “Cremos que sobrevivemos porque vivíamos a mensagem de Fátima” e “rezávamos diariamente o Rosário naquela casa”.[1]

Por Aloísio de Carvalho

[1] Extraído de: Revista Arautos do Evangelho, ano 14, n. 165, set. 2015, p. 35.

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas