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“Autoajuda ou ajuda do Alto?”: A alegria da consciência tranquila

Aquele que sabe estar no caminho de Deus, fazendo sua santa vontade, ainda que seja desprezado e sofra grandes padecimentos físicos e morais, pode encontrar o verdadeiro repouso e tranquilidade em sua alma limpa e pura.

Crianças portuguesas fazem imagens do Meninos Jesus e as distribuem “para as pessoas não esquecerem que o Natal é quando Jesus nasce” e não só para presentear.

Redação (27/09/2022 09:29, Gaudium Press) “A consciência tranquila é o melhor dos travesseiros!” Que grande verdade há por detrás de tão simples ditado… Com efeito, todos os homens que buscam a alegria onde ela não está – e que massivo é o número destes! – podem se alegrar por algum tempo e em certa medida. São felizes, de fato? Se o que os “alegra” é o prazer ilícito do pecado, basta que consultem a própria consciência: aquele ser irrequieto dentro da sua alma, que geme e o acusa a todo o instante: “estás errado! Fizeste o que não devias!” Que custosa e sofrida “felicidade”!

Mas aquele que sabe estar no caminho de Deus, fazendo sua santa vontade, ainda que seja desprezado e sofra grandes padecimentos físicos e morais, pode encontrar o verdadeiro repouso e tranquilidade em sua alma limpa e pura.

Grande paradoxo: ambos sofrem para serem felizes. Mas esta é a diferença essencial: o pecador sofre (sem mérito) a inquietação dos ímpios e goza de uma felicidade passageira; o justo sofre meritoriamente, é feliz nesta vida pelo testemunho de sua consciência tranquila e conquista a felicidade eterna: “A alegria dos justos é de Deus e está em Deus; e o seu regozijo vem da verdade.

Quem deseja a glória verdadeira e eterna, não procura a temporal; e quem a procura ou não a despreza de coração, bem mostra que ama pouco a eterna (…). Facilmente viverá em paz e contente quem tiver a consciência pura”.[1]

Por João Paulo Bueno


[1] TOMÁS DE KEMPIS. A Imitação de Cristo, c. 6. São Paulo: Cultor de Livros, 2019, p. 110.

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