Vocação de servir: incentivo para os diáconos permanentes do Brasil
Brasília (Quarta-feira, 08-08-2012, Gaudium Press) O Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Pedro Brito Guimarães, enviou mensagem aos diáconos permanentes do Brasil por ocasião do mês de agosto, dedicado às vocações, e pelo dia de São Lourenço, mártir, Patrono dos diáconos, que será celebrado na próxima sexta-feira, 10.
Na mensagem o prelado explica que a diaconia da Igreja segue a mesma missão de Nosso Senhor Jesus Cristo que afirmou de si mesmo que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10, 45).
Os diáconos devem ajudar a construir um mundo mais de acordo com o projeto de Deus |
Dom Pedro Guimarães recorda que o diaconato é sacramento da caridade, pois os diáconos “são ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia, especialmente para os sacramentos do batismo e do matrimônio; também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja” (DAp 205).
Isto quer dizer que os diáconos não são ordenados para uma missão além do mundo que nos rodeia, mas devem ajudar a construir um mundo mais de acordo com o projeto de Deus, declarou.
Dom Pedro apresenta Abraão como um exemplo a ser seguido pelos diáconos que devem ser “obedientes, acolhedores, diligentes, caridosos (Gn 22,1ss;18,1ss), afáveis, hospitaleiros, sinceros nas palavras e no coração, prudentes e discretos, generosos e disponíveis no serviço, capazes de se oferecer pessoalmente e de suscitar, em todos, relações genuínas e fraternas, prontos a compreender, perdoar e consolar”.
“O diácono é construtor da solidariedade, na medida em que, pelo seu ministério da caridade, anima e suscita a solidariedade e o serviço em toda a Igreja” afirmou.
O Arcebispo de Palmas conclui sua mensagem manifestando sua cordial saudação a todos os diáconos permanentes do Brasil, às suas famílias e aos candidatos à diaconia, citando um trecho do documento de Aparecida que diz o que a V Conferência espera dos diáconos “um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão” (DAp 208). (EPC)
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