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Pastoral do Menor da região do Paraná promove encontro de formação em Curitiba

Curitiba (Quarta-Feira, 09-02-2011, Gaudium Press) Com o objetivo de debater a necessidade social de aplicação de Medidas Socioeducativas para jovens, a Pastoral do Menor do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange o estado do Paraná, promoverá um encontro de formação no próximo dia 19 de fevereiro, na cidade de Curitiba. O evento marcará ainda o lançamento da campanha nacional “Dê oportunidade, medidas socioeducativas responsabilizam e mudam vidas”, com o intuito de construir redes de discussão sobre as medidas e suas funcionalidades.

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De acordo com a coordenadora da Pastoral do Menor da Arquidiocese de Curitiba e Regional Sul 2, Dóris Maria Faria, a proposta da formação é trazer à luz a discussão sobre as medidas socioeducativas dispostas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que enfrenta desafios para a sua aplicação, como o debate sobre a revisão da maioridade penal. “Encontramos dificuldade em aplicar as medidas dentro das diversas realidades, por isso a necessidade de fazer uma reflexão com a comunidade e sociedade esclarecendo e sensibilizando sobre a sua importância”, completa.

A abertura do encontro será feita pelo padre Carlos Alberto Chiquim, secretário da CNBB do Regional Sul II.Todos os temas serão trabalhados com dinâmicas de grupos para um melhor entendimento do tema, integração dos participantes e troca de experiências em diferentes realidades.

Destacando o papel da Pastoral do Menor, a coordenadora explica que a crença no ser humano faz com que a pastoral crie espaços de acolhida para esta e outras reflexões que tem como foco a criança, o adolescente e o jovem, que vivem em situações de risco e vulnerabilidade social onde seus direitos são violados constantemente e não encontram oportunidades e perspectivas para suas vidas. “A Pastoral do Menor com seus agentes operadores de direito, busca resgatar os valores e principalmente a identidade desta criança e adolescente na busca de uma sociedade mais justa e igualitária”, ressalta.

Por fim, Faria salienta que uma formação como essa representa o fortalecimento da Pastoral do Menor, sua participação dentro das diversas redes de proteção. “Além de cobrar dos setores responsáveis a execução das políticas de atendimento e promover com a sociedade a reflexão sobre os direitos que estão sendo violados das crianças e adolescentes”, conclui.

A estimativa dos organizadores é de que o encontro reúna cerca de 120 pessoas, entre elas operadores de direitos como coordenadores de pastorais sociais, assistentes sociais, estudantes das áreas humanas, conselhos municipais, instituições e entidades sociais, ONGs que fazem atendimentos na área da infância e adolescência.

 

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