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“Sem Liturgia não há missão”, afirma Bispo em Encontro, em Fátima

Fátima – Portugal (Quarta-feira, 31-07-2019, Gaudium Press) No encerramento do 45º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, realizado em Fátima, Portugal, o Presidente da Comissão Episcopal de Liturgia de Portugal, Dom José Cordeiro afirmou que “Liturgia e missão devem andar sempre de mãos dadas, porque a liturgia é também missão da igreja”.

Sem Liturgia não há missão, afirma Bispo em Encontro, em Fátima-Foto Ecclesia.jpg

O Bispo de Bragança-Miranda que falou da liturgia como “a Bíblia rezada” e “igreja em oração”, afirmou ainda em sua reflexão que “Sem liturgia não há missão”.

As palavras do Bispo Presidente da Comissão Episcopal de Liturgia no enceramento do encontro, no último 26 de julho.

Família e Liturgia

Na sua conferência, D. José Cordeiro citou o Papa Francisco para dizer que “a família atravessa uma crise cultural profunda”, e considerou “a família como a primeira escola de liturgia, porque há valores que se a família não nos dá, muito difícil na catequese ou na comunidade se aprendem”.

Dimensão Litúrgica da Missão

Na última conferência do encontro o Cardeal Patriarca de Lisboa falou sobre “A dimensão litúrgica da missão”, insistindo na projeção missionária da liturgia.

Dom Manuel Clemente ressaltou que “Trata-se, afinal, de viver e expandir a oração que Cristo nos ensinou – o Pai Nosso, perpassado todo ele de impulso missionário. É rezado no plural e endereça-se ao Pai, abrindo a todos.

É a presença do Ressuscitado, especialmente sentida quando nos reunimos em seu nome, que nos impulsiona à missão. Aconteceu com a Madalena, aconteceu com os primeiros discípulos e acontece conosco, ou nem estaríamos aqui”.

“A conclusão da Oração Eucarística resume e projeta a realidade inteira do que havemos de ser, missionariamente.”

O “Ámen!” que responde à doxologia compromete-nos na sua efetivação universal”, disse o Patriarca de Lisboa.

Religiosidade Natural e Piedade Popular

O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa alertou ainda para “a religiosidade natural” que “não se desamarra de tempos e espaços repetidos, descai facilmente para a magia e dificilmente se torna missionária”.

Outra coisa é a “piedade popular”, que é “religiosidade evangelicamente convertida e expansiva, traduzida na cultura de cada povo”.

Para D. Manuel Clemente “é a presença do Ressuscitado, especialmente sentida quando nos reunimos em seu nome, que nos impulsiona à missão”.

A comunidade orante é a base da missão: “Partilhar a Palavra e celebrar juntos a Eucaristia torna-nos mais irmãos e nos vai transformando pouco a pouco em comunidade santa e missionária”.
(JSG)

 

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