Tratar da lei do aborto é “insustentável e inoportuno”, afirmam Bispos Argentinos
Não cuidar de todas as vidas, em toda a Vida, seria uma falta gravíssima de um Estado que quer proteger os seus habitantes.
Buenos Aires (22/10/2020, 12:00, Gaudium Press) A Comissão Executiva da Conferência Episcopal Argentina (CEA) laçou um pronunciamento a respeito da notícia de que o projeto de lei de “Interrupção Voluntária da Gravidez” do Poder Executivo poderia ser submetido ao Congresso para ser debatido em meio à crise social de saúde do coronavírus .
Insustentável e inoportuna qualquer tentativa de apresentar e discutir uma lei contrária à vida
“Assim como a dignidade da vida e a promoção dos direitos humanos são conceitos centrais” –alertou a Comissão Executiva Episcopal– “a situação geral da Saúde Coletiva, posta por essa dolorosa situação, torna insustentável e inoportuna qualquer tentativa de apresentar e discutir uma lei com estas características ”.
Não cuidar de “todas as vidas, toda a Vida”, é uma falta gravíssima de um Estado deve proteger seus habitantes
A pandemia tem nos alertado que o Estado deve garantir o cuidado da‘ saúde pública ’, ou seja, o cuidado da vida humana. Não cuidar de todas as vidas, em toda a Vida, seria uma falta gravíssima de um Estado que quer proteger os seus habitantes ”, afirma a Comissão Episcopal em seu comunicado.
Os membros da CEA ainda convidam à “prudência política para não desestimular a busca da unidade máxima possível em um corpo social já ferido por desentendimentos entre argentinos”.
A declaração foi assinada por Dom Oscar Vicente Ojea, Bispo de San Isidro e presidente da CEA; pelo cardeal Mario Aurelio Poli, arcebispo de Buenos Aires e primeiro vice-presidente; por Dom Marcelo Daniel Colombo, Arcebispo de Mendoza e Segundo Vice-Presidente; e Dom Carlos Humberto Malfa, Bispo de Chascomús e Secretário Geral da Conferência Episcopal Argentina.
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