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“Todos tínhamos saudades deste momento”, diz Cardeal na volta das Missas com fiéis, em Fátima

Dom Antônio Marto, presidiu a primeira Missa dominical com presença de fiéis no Recinto de Oração do Santuário, depois do confinamento.

Dom Antônio Marto, presidiu a primeira Missa dominical com presença de fiéis no Recinto de Oração do Santuário, depois do confinamento.

Fátima – Portugal (02/06/2020 11:36, Gaudium Press) Com a presença de peregrinos, no domingo, 31-05,  o cardeal Dom Antônio Marto, bispo de Leiria-Fátima, presidiu a primeira Missa dominical no Recinto de Oração do Santuário, depois do confinamento.

Dirigindo-se aos milhares de peregrinos que estiveram no Santuário, Dom Antônio Marto afirmou estar com o “coração transbordando de alegria e cheio de emoção”, por poder celebrar com a presença de fieis, depois de mais de dois meses de “um longo confinamento” e com Missas apenas transmitidas pelos órgãos de comunicação social e digital.

Dom Marto relembrou aos peregrinos que “a nossa fé é individual, mas é também comunitária; ninguém é cristão sozinho. A nossa fé é interior, mas também tem uma dimensão visível, de encontro, face a face e de comunhão interpessoal”. Por isso, destacou o cardeal, “a retomada comunitária da fé e da Eucaristia é um momento tão esperado de alegria”.

Emocionado, o cardeal, como que, quis explicar seus sentimentos:
“Isso é belo! ” “Sei que todos nós tínhamos saudades que voltasse este momento. Eu também tinha saudades de ver os peregrinos de Fátima; por isso compreendeis a minha alegria”.

Tempo de libertar a humanidade do “confinamento e isolamento espiritual”

No domingo estava sendo celebrada a Solenidade de Pentecostes que encerra o tempo Pascal no calendário católico e, em sua homilia, o bispo de Leiria-Fátima recordou a necessidade de recebermos o Espírito Santo como um Dom que “nos é oferecido para o nosso tempo” para libertar a humanidade do “confinamento e isolamento espiritual”, do “individualismo e do comodismo”.

Dom Antônio Marto ressaltou que “esta é a hora em que o Espírito abre e renova a face da terra. O seu poder tira-nos do confinamento e do isolamento espiritual, do nosso individualismo e do nosso comodismo”.

“O Espírito de Deus –afirmou– vem para purificar, para libertar o nosso interior e a nossa sociedade, vem para renovar as energias abatidas e a esperança moribunda, vem reacender a esperança da fé, que por vezes esmorece, e vem para transformar os nossos corações”: “é disto que carece o nosso mundo, é disto que carecemos nós hoje”, sublinhou.

Pentecostes liberta os apóstolos do confinamento vivido na Cenáculo

Continuando sua homilia do dia de Pentecostes, nesta primeira Missa pública depois do confinamento, o prelado recordou que, tal como os apóstolos, que viveram uma experiência de confinamento no cenáculo, com medo e incerteza sobre o que iria acontecer e, de repente, foram surpreendidos com a vinda do espírito santo, também nós devemos abrir “as nossas janelas, escancarar as mentes e os corações fechados”.

O cardeal Antônio Marto ainda salientou que “esta festa nos lembra que o Senhor Ressuscitado nos envia o Espírito Santo que, com a sua força nos dá um novo alento, uma nova esperança e um novo ânimo para enfrentarmos este novo tempo”, longe “de uma fé rotineira, sem entusiasmo e tantas vezes vivida como se fosse um fardo que nos esmaga”. (JSG)

 

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