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Terra Santa corre o risco de se tornar um museu

Em uma recente carta à sua comunidade diocesana, Dom Francisco Cerro Chaves solicita a todos os fiéis ajuda urgente para a Terra Santa.

Igreja da Transfiguração, Israel. Foto: Gustavo Kralj

Igreja da Transfiguração, Israel. Foto: Gustavo Kralj

Redação (22/03/2024 14:42, Gaudium Press) Numa recente missiva dirigida à sua comunidade diocesana, o Arcebispo de Toledo, Dom Francisco Cerro Chaves, faz um apelo a todos os fiéis para oferecerem uma ajuda urgente à Terra Santa, especialmente face às atuais circunstâncias da guerra em Gaza, que resultaram numa redução significativa das peregrinações dos católicos.

“Todos são conhecedores da minha sensibilidade e apoio inabalável à Terra Santa desde sempre. Onde quer que tenha exercido o meu ministério, organizei peregrinações e, nas dioceses onde o Senhor me colocou, organizei peregrinações oficiais à Terra Santa, sempre em colaboração com a Custódia franciscana dos lugares sagrados, além de ter sido um dos fundadores da associação Amigos da Terra Santa”, destaca o Primaz da Espanha.

Dom Cerro Chaves propõe três ações concretas para apoiar os cristãos na região onde Jesus viveu.

Na primeira, o Arcebispo convida todas as paróquias a serem diligentes na coleta destinada aos Lugares Santos, na Sexta-Feira Santa.

“Muitos amigos franciscanos da Custódia relatam a sua difícil situação, em especial, os cristãos, muitos dos quais se veem obrigados a abandonar suas residências devido às dificuldades de sobrevivência. Dessa forma, corre-se o risco da Terra Santa se tornar meramente um museu, apenas uma memória arqueológica. Todos devemos colaborar na promoção das peregrinações”, enfatiza.

O prelado também convida a aderir à associação Amigos da Terra Santa, a qual se reúne mensalmente para orações pela paz, discussões formativas e partilha de sensibilidade e compromisso com a Terra Santa.

Por fim, solicita que, nos ofícios da próxima Sexta-feira Santa, se lembrem “do drama da ausência de paz” nos locais sagrados, bem como no Sudão e na Ucrânia. “A guerra, que destrói vidas e famílias, não pode continuar por mais um dia”.

E conclui sua mensagem com as seguintes palavras: “Encorajo todos os párocos a intensificar este ano a campanha de coleta para a Terra Santa, neste momento dramático, em que não podemos desviar o olhar”.

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