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Supermercado recusa entrada de uma senhora de 100 anos

Outras pessoas tiveram que comprar o peito de frango que ela  queria.

Anciana Chile 700x655 1

Redação (16/04/2021 16:50, Gaudium Press) Quando a vida terrena é erigida em valor absoluto, é fácil ser vítima de uma paranoia que começa a se manifestar aqui, lá e acolá; e se começa a perder o sentido da realidade, das proporções e do humano.

Na última segunda-feira, a mídia chilena noticiou o ocorrido com uma senhora de 100 anos em Santiago do Chile, que não havia tirado sua licença de deslocamento porque simplesmente não tinha internet e não sabia como obter essa permissão para transitar durante a quarentena.

A senhora só queria frango

Isolina, assim se chama a senhora, queria comprar peito de frango, mas o guarda do Líder Plaza Maipú impediu sua entrada porque não cumpria com a exigência.

O guarda alegou que tinha que cumprir a regulamentação, pois tinha família e não podia perder o emprego. E a rede Walmart, da qual a loja depende, justificou-se dizendo que “abrir exceções na atual situação pode ter graves consequências para a saúde das pessoas”.

#CHILE PAÍS INDIGNANTE | Guardias de supermercado Lider niegan la entrada a la adulta mayor de 100 años por no tener su permiso, lejos de tener un trato preferencial, guardias sin ningun criterio impedieron su paso en reiteradas ocaciones, una mujer accede a comprar y pagar todo pic.twitter.com/8WYCGajA15

— INFO-PUEBLO (@pchile_web) April 10, 2021

 

Uma pessoa que se deu conta da situação comprou o peito de frango para a senhora.

Alguns que conhecem a anciã afirmaram que ela vive sozinha e que sua única irmã morreu de Covid, assim, não é fácil para ela obter o documento por conta própria.

O presidente do Colégio de Profissionais de Segurança Privada do Chile, Miguel Angel Ramírez, assegurou que o guarda só cumpriu seu trabalho. Mas eles poderiam ter ajudado a senhora a obter uma licença ou comprado o que ela precisava.

A verdade é que o bombardeio incessante de notícias sobre Covid-19 pode estar criando um pânico coletivo, ou paranoia generalizada, que impede os humanos de reagir adequadamente a situações como a da Sra. Isoldina.

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