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Solenidade de Corpus Christi é celebrada na Arquidiocese de São Paulo

Segundo o Padre Luiz Eduardo Baronto a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo faz memória daquele que nunca quis se separar da humanidade.

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São Paulo (04/06/2021 10:43, Gaudium Press) A Arquidiocese de São Paulo celebrou a Solenidade de Corpus Christi com a presença de dezenas de fiéis na Catedral da Sé. Durante as cerimônias, que foram transmitidas pelas plataformas digitais da Catedral e da Arquidiocese de São Paulo e pela Rádio 9 de Julho, foram observados os protocolos sanitários contra a Covid-19.

Segundo o Cura da Catedral da Sé, Padre Luiz Eduardo Baronto, esta celebração “é um desejo de Jesus: estar conosco até o fim dos tempos. Ele prometeu e cumpriu. Está no meio de nós, sobretudo, na presença de seu Corpo e Sangue, que é o verdadeiro alimento da nossa vida”.

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Nosso Senhor nunca quis se separar da humanidade

Em sua homilia, o sacerdote destacou ainda que a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo faz memória daquele que nunca quis se separar da humanidade e que tomou a Ceia com os seus discípulos e a toma hoje com a comunidade reunida de fiéis.

“Na celebração da Eucaristia, torna-se presente o verdadeiro, único e irrepetível sacrifício de Cristo, o gesto de sua entrega cheia de amor por nós. Cada missa é a ceia e, ao mesmo tempo, a celebração de uma entrega do Senhor, uma entrega que se perpetua no coração da Igreja e do mundo”, ressaltou.

A comunhão que nos une a Cristo e aos irmãos

O sacerdote ainda explicou que ao comungar, o fiel alimenta os mesmos sentimentos de Cristo, sendo chamado a fazer as mesmas opções de Jesus, que se abriu à vontade do Pai e se doou aos irmãos. “A Eucaristia faz a Igreja, nos torna unidade. É a comunhão que nos une a Cristo e aos irmãos”.

Em seguida advertiu que “quem comunga das espécies eucarísticas sem o compromisso com os irmãos peca gravemente contra o Corpo e o Sangue do Senhor. Afinal, nos lembra São Paulo: o cálice que abençoamos não é a comunhão com o Sangue de Cristo e o pão que partimos não é comunhão com o Corpo de Cristo?”.

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Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim

Tratando sobre a Solenidade do dia, o Padre Baronto ressaltou que a festa de Corpus Christi também é de gratidão pelo pão e vinho, que de elementos perecíveis se tornam, pela invocação do Espírito Santo, “o Corpo e o Sangue de Cristo que são eternos”.

Quando um cristão comunga, ele se alimenta de Cristo, “mas é Ele que nos assimila. Somos nós que nos transformamos Nele, que é maior do que nós. São Paulo dirá isso de uma forma tão bela: ‘Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim’. Essa é uma realidade tão bonita que a comunhão eucarística nos faz experimentar e que só foi possível graças a este mistério da presença real de Jesus na espécie do pão e do vinho”.

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Adoração Eucarística e bênção com o Santíssimo

Um momento de adoração Eucarística foi iniciado após o rito da Comunhão. O Santíssimo Sacramento ficou exposto no altar central da Catedral da Sé e em seguida foi conduzido até a porta do templo, de onde a cidade foi abençoada. Retornando ao altar, o sacerdote também abençoou os fiéis presentes na celebração. (EPC)

Fotos: Luciney Martins/ Jornal O São Paulo/Arquidiocese de São Paulo

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