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Silvio Dissegna: corpo de criança, coração de herói

A paróquia de períneo vai comemorar amanhã o venerável Silvio Dissegna, falecido no dia 24 de setembro de 1979, vítima de câncer nos ossos, aos 12 anos de idade. Durante a doença, Silvio revelou que sua pequena estatura escondia uma grande força de alma.

silvio

Itália – Poirino (sábado 25/09/2021 5:50, Gaudium Press) Silvio Dissegna vem à luz no dia primeiro de julho de 1967, festa do Sangue de Cristo. Nascido de pais católicos e educado conforme os ensinamentos cristãos, O Venerável Silvio travou desde cedo um relacionamento íntimo com Nosso Senhor Jesus Cristo. E tão logo compreendeu o verdadeiro significado da Eucaristia, seu único desejo era receber Jesus Eucarístico. E uma de suas primeiras e grandes alegrias foi aprender a rezar.

Silvio era um menino comum: brincava alegre, frequentava a escola, mas uma coisa o distinguia dos outros: seu desejo de ser igual a Nosso Salvador. Assim se expressou Sílvio nas suas anotações: “Jesus é tão bom que eu quero ser também”.

Com efeito, seu desejo e sua preocupação com os outros foi uma qualidade marcante durante seus poucos anos de vida. Uma vez, sua mãe lhe deu como presente uma máquina de escrever. O pequeno Silvio agradeceu datilografando sua primeira mensagem: “Te agradeço mamãe, porque me fez vir ao mundo, porque me deu a vida, que é tão bela! Tendo tanta vontade de viver!” 

O início dos sofrimentos

Mas não era essa a vontade de Deus… longe de se revoltar, o pequeno servidor do Senhor aceitou com coragem e alegria os desígnios divinos.

No ano de 1978, contando apenas 11 anos, o pequeno foi diagnosticado com câncer nos ossos. Desde então ele e os pais buscaram os métodos apropriados para o tratamento, mas Silvio conhecia seu estado e estava nas mãos de Deus. Foi durante o período de sua doença que Silvio mostrou ter a bravura de um herói no corpo de um menino.

Cruz de igreja da Terra Santa e roubada por vandalos 1

Grandeza de alma: reparação e intenções

Uma vez, indo a Paris para fazer se submeter aos tratamentos, seu leito ficou ao lado de um enfermo que passou toda a noite blasfemando. Silvio, para reparar as horríveis blasfêmias de seu vizinho, recitava Ave-Marias em prantos. 

Silvio sabia a força que seus sofrimentos lhe davam e não exitava em oferecê-los para causas maiores. Frequentemente declarava: “hoje ofereço meus sofrimentos pelo Papa e pela Igreja” ou “ofereço (minhas dores), sobretudo pelos missionários”,  pela conversão dos que estão longe de Deus, pela fraternidade entre os seres-humanos, essas e outras intenções eram frequentes nos lábios do pequeno. 

O fim dos sofrimentos se aproxima

À medida que seu estado de saúde se agrava, a consciência de seus sofrimentos também crescia: “Os sofrimentos me aproximam mais de Deus, me preparam para serenidade e alegria no reino de Deus”; “Que cada uma das minhas dores, seja um gesto de amor a Ti, Jesus”.

Desde o início da doença, Silvio recebia em casa, a Sagrada Comunhão. Mas no dia 24 de setembro de 1979, seria o último encontro na terra com aquele que declarou “Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 19, 14). Por volta das 21 horas, Silvio exala seu derradeiro suspiro.

Fama de Santidade

A fama de virtude, que já era conhecida, se espalha rapidamente através do continente. Em 1995, em Torino, foi aberta oficialmente a causa de beatificação de Silvio Dissegna. Hoje Silvio é conhecido e amado por seu exemplo de coragem diante dos sofrimentos. Desde 2001, seu processo de canonização prossegue em Roma. (FM)

Com informações de Silviodissegna.org

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