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Sexta-feira Santa: CNBB sugere roteiro de Celebração em Família

A Sexta-Feira Santa é o dia para celebrar a memória da paixão e morte de Jesus. No centro desta celebração está a cruz, diz o roteiro litúrgico elaborado pela CNBB.

A Sexta-Feira Santa é o dia para celebrar a memória da paixão e morte de Jesus. No centro desta celebração está a cruz, diz o roteiro litúrgico elaborado pela CNBB.

Brasília – DF (Quinta-feira, 09-04-2020, Gaudium Press) As igrejas de todo o Brasil estão fechadas por motivo do isolamento social imposto pelas precauções que devem ser tomadas por causa da pandemia do covid-19. Por esse motivo a Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um roteiro especial de celebrações para ser realizado em família nos dias do Tríduo Pascal.

No centro da celebração da Sexta-feira Santa está cruz

Para a Sexta-feira Santa a Comissão para Liturgia elaborou algumas orientações para as famílias seguirem na celebração da Paixão do Senhor:

A Sexta-Feira Santa é o dia para celebrar a memória da paixão e morte de Jesus. No centro desta celebração está a cruz.

As instruções da Comissão Litúrgica recordam que na liturgia da Sexta-feira Santa celebra-se o mistério do amor de Jesus, o justo, perseguido, injustiçado, executado… que entregou sua vida nas mãos do Pai, confiando em sua justiça e o mistério do amor do Pai que se debruçou sobre o sofrimento do seu Filho e não o abandonou na morte.

A Sexta-feira Santa apresenta a Cruz de Jesus como exaltação e sinal de salvação

As orientações da CNBB recordam também que no Evangelho de João, a cruz de Jesus é apresentada não tanto como instrumento de morte, mas sobretudo como trono e exaltação, sinal de salvação: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que seja levantado o Filho do Homem” (Jo 3,14). “O amor venceu o ódio e a vingança. A vida venceu a morte”, diz o documento. ( Leia mais sobre a Semana Santa em Quarentena

CNBB: a cruz surge na Sexta-feira Santa, como “árvore da vida”, sinal de vitória

A cruz entra na assembleia como sinal de vitória, como “árvore da vida”, diz o documento. E recorda também que dentro desta visão, quando o povo beija e aclama a cruz, aclama e adora Cristo que deu a sua vida por nós até a morte na cruz, para nos dar a vida.
É assim que devemos entender a expressão tradicional “adoração da cruz”.

O documento da CNBB diz que ao fazer memória da paixão e morte do Redentor, recordamos que: “Do supremo ato de Jesus na cruz, nasce a Igreja; do seu lado aberto pela lança, brotam os sacramentos pascais: Batismo (água) e Eucaristia (sangue)” . E nisso podemos contemplar o mistério do amor de Cristo que se faz solidário com todo sofrimento humano. (JSG)

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