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“Seremos julgados com base no amor”, diz Papa, no Angelus

Em sua morte e ressurreição, Jesus se mostra Senhor da história, Rei do universo, Juiz de todos que julgará segundo o amor.

Em sua morte e ressurreição, Jesus se mostra Senhor da história, Rei do universo, Juiz de todos que julgará segundo o amor.

Cidade do Vaticano (23/11/2020, 10:00, Gaudium Press) Iniciando sua catequese durante a oração mariana do Angelus do domingo, 21/11, na celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, com a qual se encerra o ano litúrgico, o Papa Francisco que “esta é uma parábola em que se desdobra o mistério de Cristo. Ele é o Alfa e o Ômega, o início e a realização da história; e a liturgia de hoje se concentra sobre o “ômega”, ou seja, na meta final.”

Em sua morte e ressurreição, Jesus se mostra Senhor da história, Rei do universo, Juiz de todos que julgará segundo o amor.

Com sua morte e ressurreição, Jesus se mostra Senhor da história, Rei do universo, Juiz de todos

De acordo com o Papa, “o significado da história pode ser compreendido mantendo diante dos nossos olhos o seu ponto culminante: o fim é também a meta. E é isto que Mateus faz, no Evangelho deste domingo, colocando o discurso de Jesus sobre o juízo universal no epílogo da sua vida terrena: Ele, que os homens estão prestes a condenar, é de fato o juiz supremo”.

“Na sua morte e ressurreição, –diz Francisco–, Jesus se mostrará o Senhor da história, o Rei do universo, o Juiz de todos. Mas o paradoxo cristão é que o Juiz não é um temível rei, mas um pastor cheio de mansidão e misericórdia”.

Jesus se identifica como rei-pastor e com as ovelhas perdidas

Recordando o Evangelho da liturgia do dia, o Papa afirma que “Jesus se identifica não só com o rei-pastor, mas também com as ovelhas perdidas. Poderíamos falar de uma “dupla identidade”: o rei-pastor, Jesus, também se identifica com as ovelhas, ou seja, com os irmãos pequeninos e necessitados”.

O critério de nosso julgamento será o amor

Para Francisco, Nosso Senhor “indica o critério do julgamento: será com base no amor concreto dado ou negado a estas pessoas, porque Ele mesmo, o juiz, está presente em cada uma delas. Ele é juiz, Ele é Deus-homem, mas Ele também é o pobre, Ele está escondido, Ele está presente na pessoa dos pobres que Ele menciona. Jesus diz: “Em verdade eu lhes digo: tudo o que vocês fizeram ou não fizeram a um desses meus irmãos pequeninos, foi a mim que fizeram ou não fizeram.” Seremos julgados com base no amor. O julgamento será sobre o amor”

Que Maria nos ensine a reinar no servir

Francisco concluiu, pedindo “à Virgem Maria que nos ensine a reinar no servir. Nossa Senhora, elevada ao Céu, recebeu do seu Filho a coroa da realeza, porque o seguiu fielmente no caminho do Amor. Aprendamos com ela a entrar desde agora no Reino de Deus, através da porta do serviço humilde e generoso”. (JSG)

(Com informações Vatican News)

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