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Sequestrado outro sacerdote diocesano na Nigéria

Sequestros de sacerdotes nas cidades africanas já estão se tornando comum.  

P Joseph

Redação (12/12/2021 08:33, Gaudium Press) Desta vez foi o Pe. Joseph Ajayi, da diocese de Ondo, sequestrado na estrada que vai de Akure a Ikere, na última segunda-feira, 6 de dezembro. O carro em que ele viaja ainda não foi encontrado.

“Pedimos suas orações especialmente pela libertação segura de nosso irmão”, expressou o secretário da diocese em um comunicado. “Com a graça de Deus, estamos fazendo todo o possível para que nosso irmão volte são e salvo”.

Um pedido de resgate já foi recebido, mas não há mais detalhes sobre o sequestro.

Pedido à comunidade internacional: “Venha em nosso socorro”

A difícil situação de violência que atravessa o país e, em particular, a Igreja, levou recentemente um sacerdote a pedir ajuda internacional para o seu país.

Em declarações à fundação Ajuda à Igreja que Sofre, Pe. Bako Francis Awesuh disse, em 25 de novembro, que os ataques de pastores Fulani contra os cristãos “se tornaram muito comuns no estado de Kaduna”.

“Portanto, peço à comunidade internacional que venha nos resgatar”, rogou o sacerdote de 37 anos, que esteve sequestrado por mais de um mês no início deste ano.

A violência contra a Igreja no país africano atinge quase todo o território.

A Nigéria é uma república federal de 36 estados e um território federal, localizada na parte centro-oeste da África, uma ex-colônia do Reino Unido.

Com cerca de um milhão de quilômetros de área, é densamente povoada, ultrapassando 200 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente metade são muçulmanos e a outra metade, cristãos, sendo os católicos aproximadamente 28% da população.

Notícias de sacerdotes sequestrados ou violentados são continuamente divulgadas, e até mesmo um bispo foi recentemente sequestrado, Mons. Moses Chicwe, bispo auxiliar de Owerri, mantido em cativeiro com seu motorista de 27 de dezembro de 2020 a 1º de janeiro deste ano. Também se tornou comum ver no noticiário sequestros massivos de estudantes, muitas vezes cristãos, que nem sempre voltam para suas casas. São histórias que não têm final feliz.

Com informações Aica.

 

 

 

 

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