Semana da Liberdade Religiosa dos Bispos Americanos vai até 29 de junho
A liberdade religiosa está sob stress. A discriminação, em particular contra catolicismo, está crescendo de um modo talvez mais sofisticado e menos violento.
Redação (26/06/2020 14:47, Gaudium Press) O presidente em exercício do Comitê de Liberdade Religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), arcebispo Dom Thomas G. Wenski, de Miami, incentivou os católicos a rezar e defender a liberdade religiosa em casa e em outros lugares durante a Semana da Liberdade Religiosa 2020.
A Semana da Liberdade Religiosa teve seu início no dia 22 de junho de Festa de São Thomas More e John Fisher, vítimas da intolerância religiosa e deve ser encerrada no próximo dia 29, dia em que a Igreja comemora São Pedro e São Paulo, também eles, mártires.
O Tema da Semana da Liberdade Religiosa 2020, promovida pela USCCB é: “Para o bem de todos”.
A liberdade religiosa está em estado de stress
Em declarações Dom Wenski declarou:
“A liberdade religiosa está sob estress em todo o mundo.
Mesmo em nossas democracias liberais ocidentais, a discriminação contra a religião e em particular contra catolicismo, está crescendo – embora de um modo talvez mais sofisticado e menos violento.”
Ativistas consideram a religião como fonte de conflitos, individuais e sem consequências sociais
O arcebispo de Miami deu informações sobre o que pensam das religiões certos ativistas dos denominados direitos humanos:
“Analistas políticos e defensores dos direitos humanos incluem a religião em sua agenda.
Mas a maioria enfatiza a “tolerância” como se a religião fosse apenas uma fonte de conflitos.
Ou, então, eles falam sobre religião em termos de “escolhas individuais”, como se a religião fosse apenas uma preocupação da convicção de um indivíduo e estivesse desprovida de quaisquer consequências sociais.
Liberdade religiosa deve ser protegida pela ‘sociedade civil’
“No entanto, assim como a liberdade de expressão depende não apenas do direito de dizer o que está na mente, mas também da existência de instituições como jornais, universidades, bibliotecas, partidos políticos e outras instituições que compõem o que chamamos de ‘sociedade civil’, como também a liberdade de religião “para o bem de todos” também deve abranger a proteção das instituições que nutrem o livre exercício da religião do indivíduo.
Liberdade religiosa se fundamenta na dignidade humana
“O direito à liberdade religiosa tem seus fundamentos na própria dignidade da pessoa humana.
A liberdade religiosa é o direito humano que garante todos os outros direitos – paz e convivência criativa só serão possíveis se a liberdade de religião for totalmente respeitada”, afirmou, concluindo suas palavras, o presidente em exercício do Comitê de Liberdade Religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), arcebispo Dom Thomas G. Wenski, arcebispo de Miami. (JSG)
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