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São registrados 95 ataques a igrejas, nos Estados Unidos

Um relatório dos Bispos americanos compilou 95 atos anticatólicos entre maio de 2020 e setembro de 2021.

Ed Mechmann, diretor de políticas públicas do Arcebispado de Nova York afirma: “Mais uma vez mostramos que a liberdade religiosa é um direito de segunda classe” na cidade.

Estados Unidos (15/09/2021 10:24, Gaudium Press) No Brooklin, uma imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus foi achada com sinais de vandalismo e o Menino decapitado. Um crucifixo que se encontrava no exterior de uma paróquia foi encontrado de cabeça para baixo junto com uma bandeira americana queimada.

Esses e outros fatos semelhantes foram compilados em um relatório elaborado pelo Comitê de Liberdade Religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos. O documento apresenta 95 atos de vandalismos contra a Igreja Católica no territóri dos Estados Unidos, desde maio de 2020 até hoje.

pichacao catedral saint patrick

Vandalismos acontecem por todo o território americano

O relatório compilou atos de vandalismo tais como, incêndios criminosos, depredação de imagens ou de igrejas e pichações com frases de ódio. Ao todo, os atos ocorreram em 29 estados americanos.

A Califórnia registrou a depredação de uma imagem de São Junípero e um incêndio que destruiu partes da igreja de São Gabriel além de 10 outros atos semelhantes.

Nova Iorque registrou 14 atos, entre os quais, inscrições de anti-católicas na Catedral de Saint Patrick. O último incidente do relatório aconteceu no último dia 5, onde vândalos picharam duas suásticas na porta de uma igreja, em Louisville.

A resposta dos Bispos

“Sejam os autores desses atos, indivíduos problemáticos clamando por ajuda ou agentes do ódio querendo intimidar, os ataques são sinais de uma sociedade que precisa de cura”, explicou o Arcebispo Thomas Wenski de Maimi.

O moderador da Cúria diocesana, Monsenhor Anthony Hernandez, declarou: “Estamos realmente preocupados que haja uma padronização de crimes de ódio contra os católicos”. (FM)

Com informações de CNA.

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