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São Pascoal Bailão: fervoroso adorador do Santíssimo Sacramento

São Pascoal Bailão, franciscano espanhol, destacou-se por sua ardente devoção à Santíssima Eucaristia. A Igreja celebra sua memória no dia 17 de maio.

Foto: Francisco Lecaros

Foto: Francisco Lecaros

Redação (17/05/2024 09:09, Gaudium Press) São Pascoal Bailão veio ao mundo no dia de Pentecostes, em 16 de maio de 1540, na província de Aragão, e por esse motivo, recebeu o nome de Pascoal, já que essa festa marca o encerramento da Páscoa e, na Espanha, esse dia é chamado “Páscoa de Pentecostes”.

Enquanto ele cuidava de seu rebanho, fazia o possível para assistir à Missa, e quando não podia, atentava ao som da sineta que tocava durante a elevação. Assim que ouvia a sineta, ele se ajoelhava, e independentemente de onde estivesse, adorava com fervor o Santíssimo Sacramento, o Salvador descido do Céu para o altar.

Aos 24 anos ingressou como irmão leigo no Convento dos Franciscanos Descalços de Valência, onde demonstrou o mesmo fervor ardente pelo Santíssimo Sacramento.

Deus recompensou esse fervor, chamando-o a Si no momento da elevação. Após receber o Santo Viático, São Pascoal perguntou se a Missa solene já havia começado na igreja do convento. Ao ser informado que a elevação se aproximava, uma alegria extraordinária tomou conta dele, e prestou muita atenção para, do lugar onde estava, ouvir o tilintar da sineta. Quando o ouviu, exclamou: “Meu Jesus! Meu Jesus! e expirou.

Pascoal faleceu no mosteiro de Villarreal, em 17 de maio 1592 – também solenidade de Pentecostes –, aos 52 anos de idade, após enfrentar uma longa doença que perdurou por cinco anos, dando-lhe a chance de edificar com sua paciência todos que estavam ao seu redor.

O seu enterro foi marcado por um grande milagre. Durante a cerimônia fúnebre, para surpresa de todos os presentes, seus olhos se abriram duas vezes: uma vez durante a elevação da Sagrada Hóstia e outra durante a elevação do cálice, como uma última reverência neste mundo à Santíssima Eucaristia.

Isso não ocorreu uma única vez. Posteriormente, quando seu corpo foi colocado numa sepultura ao lado do altar-mor, manifestava muita veneração pelo Santíssimo Sacramento cada vez que se celebrava a Missa nesse altar. Quando chegava o momento da elevação, ouvia-se um movimento no interior da sepultura, como se convidasse os fiéis a um ato de adoração mais ardoroso. Em nossos dias ainda se percebe, às vezes, esse movimento na sepultura. Vários santos padres, entre outros o piedoso Domenico Maso, que celebraram o Santo Sacrifício da Missa diante da sepultura de São Pascoal Bailão, testemunharam esse milagre.

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