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São Canuto, Rei da Dinamarca

São Canuto foi um verdadeiro homem de Deus, contribuindo para a evangelização do seu povo.

Sao Canuto Rei da Dinamarca 1

Redação (19/01/2021 09:30, Gaudium Press) A Igreja Católica celebra no dia de hoje, 19 de janeiro, a memória de São Canuto. Nascido no ano de 1040, era o sucessor natural do reino da Dinamarca, entretanto, por conta de seu exemplo de vida, seu testemunho, caridade e justiça, acabou perdendo o trono para o irmão de forma injusta, assumindo o mesmo apenas após o falecimento do irmão.

São Canuto foi um verdadeiro homem de Deus, contribuindo para a evangelização do seu povo. Através de seu bom exemplo educou aquela nação, sendo um pai e esposo santo. Seu filho Carlos, conde de Flandres, cognominado o Bom, também se tornou Santo.

São Canuto era perseguido por fazer o bem

Como homem de poderes, São Canuto soube usá-los para servir, dedicando-se a fazer reflorescer as leis e a justiça no seu reino, e a restabelecer a antiga disciplina, desleixada por toda parte em virtude da insolência e das proezas dos grandes. Mas o que devia fazer com que lhe estimassem a virtude, atraiu-lhe o ódio e o desprezo dos mais poderosos, os quais não admitiam que lhes fosse reprimida a tirania exercida contra os inferiores.

Amado por muitos, odiado por tantos, São Canuto foi vítima de artimanhas movidas por pessoas fechadas para Deus e para o bem, pois tinha muita sensibilidade com as viúvas, os órfãos e os mais necessitados. Seu coração se assemelhava ao de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Martírio de São Canuto: ao pé do altar como vítima expiatória

Dentre os inúmeros desafios que surgiram, ao longo de sua trajetória como rei, o maior foi quando viu seus inimigos, muito mais numerosos que seu exército, se armando contra ele, São Canuto reconhecendo inevitável o perigo, abandonou o cuidado do próprio corpo para se ocupar exclusivamente da salvação da alma.

Confessou-se com tranquilidade, como se não estivesse correndo o menor perigo e, estando a orar ao pé do altar, foi atravessado por uma seta. Morreu no seu sangue, de braços estendidos, como vítima que se oferecia a Deus para expiação dos pecados do povo e dos seus, no lugar em que Jesus Cristo, tal qual hóstia imaculada, se oferecia ao Pai para a salvação de todos os homens. (EPC)

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