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Santuários marianos reabrem na China após três anos fechados

As comunidades católicas do país estão se preparando para celebrar o mês mariano com peregrinações de fiéis, recitação do Rosário, Adorações Eucarísticas, procissões e Santas Missas solenes.

Santuario Nacional de Nossa Senhora de Sheshan na Diocese de Xangai China

Foto: Reprodução/ Facebook ShanghaiEye.

China – Pequim (26/04/2023 09:53, Gaudium Press) Após três anos fechados por conta da pandemia de Covid-19, os santuários, igrejas e capelas poderão voltar a abrir suas portas aos fiéis. As comunidades católicas do país estão se preparando para celebrar o mês mariano com peregrinações de fiéis, recitação do Rosário, Adorações Eucarísticas, procissões e Santas Missas solenes.

Celebrações nas Dioceses de Pequim e Xangai

Algumas Dioceses, como as de Pequim e Xangai, publicaram o programa com as celebrações e horários para a oração comunitária diária. Na Diocese de Pequim, as paróquias foram divididas para as peregrinações de maio, desta forma, a cada domingo uma das quatro paróquias mais importantes da região cuidará da organização da peregrinação e da celebração eucarística.

Já em Xangai tudo está preparado para receber numerosos peregrinos e devotos que desejam visitar o Santuário dedicado à padroeira do país, Nossa Senhora de Sheshan. Sabendo da grande devoção que os católicos chineses têm por essa invocação mariana, a Diocese preparou um guia para garantir o correto desenvolvimento das peregrinações.

História do Santuário de Nossa Senhora de Sheshan

A devoção mariana chegou na China através dos missionários jesuítas. No ano de 1863 os religiosos adquiriram a colina do Santuário, prometendo construir uma Basílica no local caso Nossa Senhora salvasse a Diocese da destruição após uma revolta sangrenta. Após a Mãe de Deus atender ao pedido dos jesuítas, em 1871 foi colocada a primeira pedra da primeira Basílica Mariana no continente asiático.

No ano de 1874, o Beato Pio IX concedeu uma indulgência plenária aos peregrinos que visitassem o Santuário. Duas décadas depois, devido às numerosas peregrinações recebidas no local, decidiram construir uma nova igreja. Nossa Senhora de Sheshan foi proclamada “Rainha da China” no ano de 1924, durante o primeiro sínodo chinês. (EPC)

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