Santuário São Francisco de Assis se torna a primeira Basílica de Brasília
Atualmente a Igreja Católica no Brasil possui cerca de 80 Basílicas menores.
Foto: Divulgação/Arquidiocese de Brasília.
Brasília – Distrito Federal (07/02/2023 10:09, Gaudium Press) O Santuário São Francisco de Assis será elevado ao status de Basílica menor, se tornando a primeira igreja de Brasília a receber esse título. A notícia foi divulgada pelo Cardeal Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar, através de um vídeo publicado nas redes sociais.
Solicitação atendida de forma rápida pela Santa Sé
Segundo o prelado, o pedido de elevação do Santuário foi feito por ele no dia 14 de setembro de 2022, contando com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. No dia 6 de dezembro do mesmo ano, o Santuário recebeu a permissão para ser elevado à Basílica menor através de um decreto assinado pelo Prefeito Cardeal Arturo Roche e pelo Secretário Vitório Francisco Viola, OFM.
A Paróquia São Francisco de Assis foi instituída pela Arquidiocese de Brasília no dia 25 de maio de 2003, sendo confiada aos cuidados dos Frades Menores Conventuais como Santuário São Francisco de Assis. Atualmente o Brasil possui cerca de 80 Basílicas menores.
Diferença entre Basílicas maiores e Basílicas menores
Existem dois tipos de Basílicas: as “maiores”, que são quatro, todas situadas em Roma: São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros; e as “menores”, que já passam de 1500 e estão distribuídas em todo o mundo. Dessas últimas, 65 se encontram no Brasil. A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada no interior de São Paulo, é a segunda maior Basílica do mundo em dimensões, perdendo apenas para a Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O título de Basílica menor só pode ser concedido pelo Papa, para recebê-lo, a igreja deve ser reconhecida como um centro de atividade litúrgica e pastoral, sobretudo para as celebrações da Eucaristia, da Reconciliação e dos outros sacramentos, “sendo exemplar quanto à preparação e desenvolvimento, fiel na observância das normas litúrgicas e com a ativa participação do povo de Deus”, como destaca o decreto Domus Ecclesiae. (EPC)
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