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Santuário de Aparecida suspende a colocação dos mosaicos de Rupnik

Falava-se em uma interrupção temporária, mas agora os mosaicos do padre abusador Marko Rupnik não deverão mais ser anexados à Basílica de Aparecida.

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Redação (23/08/2023 11:05, Gaudium Press) Segundo noticiou a Rádio Itatiaia, “a construção dos mosaicos nas fachadas do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), foi interrompida após o padre responsável pela obra ser expulso da Companhia de Jesus, ordem a qual pertencia. O delegado para as Casas e Obras Internacionais Romanas da Companhia de Jesus, Pe. Johan Verschueren, informou por meio de uma carta aberta a decisão da congregação”.

Marko Ivan Rupnik, de 68 anos, sacerdote jesuíta artista, é acusado de abuso de até 20 religiosas e ex-religiosas da Comunidade Loyola.

Em 2019, foi lançado o projeto artístico, que tinha como objetivo transformar a fachada da basílica do mais importante santuário mariano do Brasil em uma das “maiores Bíblias a céu aberto” do mundo através dos mosaicos. As obras na fachada norte da igreja já foram concluídas e inauguradas em março deste ano. O projeto foi liderado pelo Centro Aletti, em Roma, que Rupnik dirigiu por um longo tempo, e que possui mais de 200 obras em mosaico em igrejas pelos cinco continentes.

“Agora, a obra segue indefinida e paralisada. Desde fevereiro deste ano, a Companhia de Jesus proibiu o padre de realizar obras públicas. Apesar da inauguração da fachada norte, os outros três mosaicos ainda precisam ser concluídos”, ressaltou Itatiaia.

A agência de notícias Zenit questiona se, além da suspensão, seria conveniente ou não retirar os painéis de mosaicos já instalados no Santuário.

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