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Sacerdote mexicano lamenta a arte do caos

O Pe. Hayen Cuarón escreveu um artigo após visitar uma exposição no Museu de Arte Contemporânea, em Monterrey.

Arte Moderna 2

Redação (24/08/2021 11:28, Gaudium Press) Quando a arte se afasta de Deus, “mais feia impossível”. É uma frase lapidar que não tem como negar.

Ela foi pronunciada pelo Pe. Hayen Cuarón, diretor do semanário Presencia da Diocese de Ciudad Juárez, no México, em um artigo intitulado: “Mal-estar da arte contemporânea”, após uma visita que fez a Monterrey para ver uma exposição no Museu de Arte contemporânea.

“Depois de percorrer as salas onde o autor expõe sua arte por meio de imagens fotográficas, vídeos, filmes, textos, instalações de áudio e placas, confesso que a exposição não me deixou nenhuma emoção estética; pelo contrário, acabei com uma sensação de mal-estar existencial e uma sensação de vazio”, disse o sacerdote.

Comparações que mostram a evidência

Pe. Cuarón contrastou essas impressões com as causadas, por exemplo, ao contemplar uma obra renascentista, “ou quando se visita templos católicos que guardam autênticas joias artísticas. O espectador sai desses lugares cheio de admiração, com uma sensação de alegria e paz interior pelo encontro com o belo e a harmonia das formas”.

“A arte, sendo um reflexo expressivo da beleza de Deus e da grandeza que o homem é chamado a ser, comunica naturalmente gozo espiritual.” “Por outro lado, quando a obra artística deixa um sentimento de aborrecimento, absurdo e tristeza é porque sua inspiração não se origina no Autor da beleza, mas apenas no próprio homem”, afirmou.

Carlos IX

O sacerdote lamentou que os novos ‘deuses’ de hoje, como a tecnologia e as máquinas, a anarquia e o nada, rebaixam o homem a uma ‘coisa’ meramente visível.

Mas quando o homem-artista abandona Deus, ele não permanece apenas nos ídolos da matéria: “Se em outros tempos os artistas modelavam o mundo de Deus e dos santos, hoje emerge o caos – o demoníaco – para se instalar no mundo do homem”, continuou.

O Pe. Hayen Cuarón, porém, assegurou que chegará um dia em que o homem sairá deste pesadelo: “Chegará o dia – esperamos que não demore – em que o ser humano reconhecerá que nosso maior título de glória é ser criaturas dependentes de Deus.” E esse reconhecimento fará a arte reflorescer.

Com informações Aciprensa

 

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