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Sacerdote é libertado após seis dias de sequestro na Nigéria

A informação foi confirmada pela Diocese de Warri, que acrescentou que o sacerdote está se recuperando da “experiência traumática do sequestro”

Sacerdote sequestrado na Nigeria e libertado apos seis dias

Nigéria – Abuja (29/03/2021 15:22, Gaudium Press) Após seis dias sequestrado na Nigéria, o Padre Harrison Wgwuenu foi libertado. A informação foi confirmada pela Diocese de Warri, que acrescentou que o sacerdote está se recuperando da “experiência traumática do sequestro”.

“Todos oramos e nossas orações foram escutadas. Estamos gratos a Deus pela libertação segura do Padre Harrison Egwuenu. Ele está bem. Obviamente, precisa de tempo para superar a experiência traumática”, afirmou o Padre Okutegbe, administrador da Catedral do Sagrado Coração na Diocese de Warri, em entrevista à ACI África.

Boko Haram e a insegurança na Nigéria

O sequestro do Padre Harrison Wgwuenu ocorreu no dia 15 de março, por volta das 20h na cidade de Oria-Abraka, no estado do Delta. No momento em que o sacerdote retornava à escola católica St. George’s College, em Obinomba, homens armados o levaram para um local desconhecido. Assim que foram avisadas, as autoridades iniciaram as buscas.

A insegurança nesta nação da África Ocidental é antiga, tendo sido originada no ano de 2009, quando começaram as ações do Boko Haram. O grupo terrorista age utilizando violência contra religiosos, estudantes e políticos, seu objetivo é tornar o país uma república islâmica.

Perseguição religiosa na Nigéria

Os casos de sequestro de sacerdotes são cada vez mais comuns na Nigéria, assim como sequestros massivos de estudantes em algumas regiões do país. Religiosos e religiosas também são vítimas desses atos de violência, mesmo após a Conferência Episcopal da Nigéria ter divulgado que não pagaria mais resgates.

Segundo o Arcebispo de Abuja, Dom Ignatius Ayau Kaigama, a situação de perseguição religiosa na qual a Nigéria vive pode ser definida como “uma doença que está se espalhando sem que seja feito nenhum esforço significativo para combatê-la. Há uma necessidade urgente de que o governo nigeriano enfrente a situação, treinando os agentes de segurança para agir com mais eficácia”. (EPC)

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