Sacerdote beneditino é sequestrado e assassinado na Nigéria
O Padre Godwin Eze foi morto com um tiro à queima-roupa e seu corpo foi jogado em um rio.
Abuja – Nigéria (27/10/2023 10:48, Gaudium Press) Um dos três religiosos beneditinos sequestrados na Nigéria por uma violenta gangue, em 17 de outubro, foi assassinado um dia após o sequestro. O Padre Godwin Eze foi morto com um tiro à queima-roupa e seu corpo foi jogado em um rio.
Outros dois religiosos foram libertados
Na madrugada do dia 17 de outubro um grupo de terroristas invadiu o Mosteiro de Eruku, no Estado de Kwara, localizado no centro do país. Na ocasião, dois postulantes (Anthony Eze e Peter Olarewaju) e um noviço (o sacerdote beneditino Godwin Eze) foram sequestrados. Os postulantes acabaram sendo libertados no dia 21 de outubro. Apesar dos bandidos afirmarem que estavam em busca de dinheiro, não se sabe se foi pago algum valor pelo resgate.
Segundo relato dos postulantes, o sequestro ocorreu da seguinte forma: os terroristas invadiram o dormitório do noviciado do convento e levaram os três religiosos, que foram obrigados a caminhar descalços no meio da noite. Ao chegar à margem de um rio, a gangue, descrita como um bando de pastores Fulani, atirou contra o Padre Godwin. Em seguida, o corpo do sacerdote beneditino foi jogado na água. Os outros dois religiosos foram ameaçados com facões.
Um dos países mais violentos contra os cristãos
Infelizmente este é apenas mais um entre os inúmeros casos de perseguição religiosa e violência contra sacerdotes e religiosos cristãos na Nigéria. Nos últimos anos diversos grupos armados agem na região atacando comunidades religiosas, o que causa uma sensação geral de insegurança neste país africano.
A Nigéria já é considerada um dos países mais violentos contra os cristãos. Para o diretor do Centro de Estudos Estratégicos e de Segurança na África, David Otto, os inúmeros ataques dos terroristas contra a Igreja Católica ocorrem com frequência pelo fato dela pagar os altos valores exigidos pelos sequestradores para a libertação das vítimas. Em algumas ocasiões, os terroristas chegaram a exigir mais de US$ 200 mil. (EPC)
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