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Romênia: nova lei proíbe nas escolas aulas de “ideologia de gênero”

Por que seria trágico para a Romênia e dramático para o futuro cristão, moral e educacional dos romenos se a lei que defende o país da ideologia do gênero não for promulgada?

Por que seria trágico para a Romênia e dramático para o futuro cristão, moral e educacional dos romenos se a lei que defende o país da ideologia do gênero não for promulgada?

Redação (02/07/2020 10:28, Gaudium Press) Após trâmite legislativo, o parlamento romeno aprovou uma modificação da Lei Nacional de Educação pela qual fica proibido difundir nas escolas da Romênia aulas da ideologia de gênero, que distingue os conceitos de “gênero” do de “sexo”.
Aprovada no parlamento, falta agora a nova lei ser promulgada pelo presidente da república.

A denominada ideologia de gênero diz que o conceito de “gênero” não tem que coincidir com o conceito “sexo”, que está determinado pela combinação cromossômica “xx” para a mulher e “xy” para o homem.

A modificação da Lei Nacional de Educação aprovada estabelece que “nas instituições educativas e em todos os espaços destinados à educação e formação profissional, incluídas as unidades que oferecem educação extracurricular, estão proibidas as seguintes atividades: (…) para difundir a teoria ou opinião da identidade de gênero, entendida como a teoria ou opinião de que o gênero é um conceito diferente do sexo biológico e que os dos não são sempre iguais”.

“Terminaremos desculpando-nos por sermos normais!”

A iniciativa foi impulsionada pelo senador Emil-Marius Pascan, que em uma publicação feita em seu site pessoal afirma:
“Terminaremos desculpando-nos por ser normais na Romênia de hoje!”. “Em todos os canais possíveis –destaca–, neomarxista e progressistas, liderados pelo USR-PLUS (partido  União Salvar Romênia), mas também por outros políticos que propagam  insistentemente os direitos e prioridades dos que representam as pessoas LGBT, as minorias sexuais, nos atacam e nos insultam por todos os meios possíveis”.

Convenção que contraria a cultura, as tradições e a natureza humana

Todos eles utilizam-se do que o senador Pascan chama de “disfarce” da Convenção de Istambul de 2011, que define gênero como “papéis, comportamentos, atividades e atributos socialmente construídos, que uma determinada sociedade considera apropriada para mulheres e homens”.

“Como o estado romeno assinou e ratificou uma convenção que contém disposições contrárias à nossa cultura e tradições e à natureza humana?”, pergunta o senador romeno.
Pascan recorda que o Tribunal Constitucional da Bulgária considerou inconstitucionais as disposições da Convenção de Istambul porque “ao definir gênero como uma construção social, os limites de gênero são relativizados”.

…seria trágico para a Romênia e dramático para o futuro cristão, moral e educacional

O senador Pascan expressou seu medo de que o presidente romeno vete as emendas à lei introduzidas pelo parlamento:
“O presidente da Romênia, Sr. Klaus Iohannis, não concorda com as disposições aprovadas pelo Senado, e se o chefe de Estado não promulga a lei quando se trata da Administração Presidencial, seria trágico para a Romênia e dramático para o futuro cristão, moral e educacional dos valores de identidade em que consideramos que nossos filhos devem se desenvolver cultural e espiritualmente. E o presidente seria desqualificado em termos de credibilidade intransponível “, alertou. (JSG)

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