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Relíquias de uma das primeiras Santas da Inglaterra são identificadas

Inglaterra – Folkestone (Terça-feira, 17-03-2020, Gaudium Press) O Dr. Andrew Richardson de ‘Canterbury Archaeological Trust’ da Inglaterra divulgou os resultados da prova de carbono 14 realizados em uma mostra óssea das relíquias da Princesa Santa Eanswith, uma das primeiras Santas da Inglaterra, cujas relíquias foram descobertas atrás de um muro de um templo em 1885. Segundo os especialistas, a relíquia corresponde ao século VII, e se trata quase com certeza dos restos mortais da Santa.

Segundo especialistas, a relíquia corresponde ao século VII, e se trata quase com certeza dos restos mortais da Princesa Santa Eanswith.

Esta notícia foi qualificada pelo especialista como “um resultado surpreendente de importância nacional”, já que além de Santa Eanswith ser venerada há séculos como pioneira da vida consagrada feminina no país, suas relíquias são os últimos restos mortais disponíveis de toda a casa real de Kent, à qual pertenceu o Rei Ethelbert, primeiro Rei cristão da Inglaterra e avô da Santa.

Santa Eanswith fundou em 630 o Mosteiro de Folkestone, de espiritualidade beneditina, do qual foi abadessa até sua morte prematura, ocorrida por causas desconhecidas próximo de seus 20 anos de idade. O mosteiro foi destruído durante uma invasão viking e as relíquias foram transladadas a um novo mosteiro onde permaneceram até 1535. A causa da perseguição religiosa anticatólica do início do anglicanismo, as relíquias foram escondidas e permaneceram no interior de uma caixa de chumbo dentro de um muro de um templo até seu descobrimento em 1885.

Apesar de não haver maneira de certificar sem dúvida alguma a identidade das relíquias, os especialistas concederam aos restos a mesma certeza que se reconhece para os de Ricardo III, cujos restos foram encontrados em 2012 e que superaram exames posteriores de DNA. “Realmente não há nada que indique que se trate de outra pessoa”, expressou Richardson. A confirmação “representa uma maravilhosa conjunção não apenas de arqueologia e história, mas também de uma tradição de Fé viva e contínua em Folkestone desde meados do século VII até nossos dias”. (EPC)

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