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Regina Coeli: a importância de compartilhar a fé

Ao término do Regina Coeli, o Papa fez um apelo pela paz no Oriente Médio.

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Redação (15/04/2024 12:40, Gaudium Press) “Todos os dias somos bombardeados por mil mensagens. Muitas são superficiais e inúteis, outras revelam uma curiosidade indiscreta ou, pior ainda, nascem da fofoca e da malícia. São notícias que não servem para nada, na verdade, magoam”, afirmou Francisco ontem na oração do Regina Coeli. Mas há também as boas notícias, positivas e construtivas, e é bom compartilhá-las “para que possamos ajudar os outros”.

No entanto, a coisa mais importante que temos para compartilhar é o que diz respeito à nossa fé e ao nosso encontro com Jesus Cristo: “Há algo que muitas vezes achamos difícil de falar. Da coisa mais bela que temos para contar: nosso encontro com Jesus”.

“É importante compartilhar isso na família, na comunidade, com os amigos. Assim como é bom falar das boas inspirações que nos guiaram na vida, dos bons pensamentos e sentimentos que tanto nos ajudam a seguir em frente, também dos esforços e trabalhos que fazemos para compreender e progredir na vida de fé, talvez até para nos arrependermos e voltar atrás”. Se fizermos isso”, sublinhou o Pontífice, “Jesus, assim como fez com os discípulos na noite de Páscoa, surpreender-nos-á e tornará os nossos encontros e os nossos ambientes ainda mais belos.

Sempre há um encontro com Jesus que podemos compartilhar

“Cada um de nós já o teve, todos tivemos um encontro com o Senhor. Façamos um pouco de silêncio e pensemos: quando foi que eu encontrei o Senhor? Quando foi que o Senhor se tornou próximo de mim? Pensemos em silêncio”, pediu o Papa aos fiéis. Uma vez que tenhamos refletido sobre isso, devemos então nos perguntar: “E esse encontro com o Senhor, eu o compartilhei para dar glória ao Senhor? E também, eu escutei os outros quando eles me contaram sobre esse encontro com Jesus?

Parar com as ações que arrastam o Oriente Médio para o conflito

Após o Regina Coeli, o papa expressou sua tristeza e preocupação com os ataques do Irã a Israel e pede que se ponha um termo a qualquer ação “que possa alimentar uma espiral de violência com o risco de arrastar o Médio Oriente para um conflito bélico ainda maior”.

“Não à guerra, não aos ataques, não à violência! Sim ao diálogo e sim à paz!”, ressaltou Francisco.

Em seguida, insistiu na fórmula de dois Estados: “Ninguém deve ameaçar a existência de outrem. Em vez disso, todas as nações se declarem da parte da paz e ajudem os israelitas e os palestinianos a viver em dois Estados, lado a lado, em segurança. É o seu desejo profundo e legítimo, e é o seu direito! Dois Estados vizinhos.

Com informações vatican.va

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