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“Previsão dos tempos”

Uma corrida de olhos nos fenômenos climáticos (sociais) nos leva a refletir sobre “a previsão dos tempos” que se aproximam.

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Redação (31/08/2022 11:30, Gaudium Press) Os eventos extraordinários na natureza e na sociedade não param de aumentar em todo o mundo. De todos os lados, ouve-se falar de acontecimentos sem precedentes, recordes históricos e fenômenos nunca registrados.

Se a meteorologia não cuidasse apenas de prever o que pode acontecer na natureza, mas por um instante voltasse os olhos para analisar os fatos do mundo civil, militar, político e eclesiástico, que acontecimentos poderia prever para o último trimestre de 2022?

Rússia: Tufão vermelho

No início do ano, tivemos o aumento das temperaturas no leste europeu, seguido logo pelo tufão russo que penetrou em território ucraniano, ameaçando devastar inclusive outros países do continente europeu. A Ucrânia sofreu com a passagem do tufão que a invadiu simultaneamente pelo norte, pelo leste e pelo mar. A previsão alertava ser um tufão violento, mas afinal demonstrou ser menos forte do que parecia.

Em Taiwan, temperaturas elevadas

Enquanto no hemisfério sul o clima permanecia agradável, no hemisfério norte o calor se expandia. Entre China e Estados Unidos os termômetros ameaçavam atingir os recordes dos anos 1939-1945. Em Taiwan, o clima ainda permanece inseguro por mais algumas semanas.

Mais gelo entre o Alaska e a Sibéria?

A atmosfera pode ficar densa entre Estados Unidos e Rússia nos próximos meses. A frente fria duradoura que sucedeu a Segunda Grande Guerra Mundial, com a corrida armamentista e espacial, pode estar voltando a estes países em breve. Os gráficos e os modelos da década de 60 apontam as semelhanças e as probabilidades de se repetirem estes fenômenos. A missão Artemis, que pretende instalar uma estação espacial na Lua, e a reforma da ISS (Estação Espacial Internacional) podem manter temperaturas incomumente baixas no próximo inverno boreal. Ademais, como se sabe, as estações da Lua podem afetar inclusive as marés do Mediterrâneo e as águas turbulentas do Canal da Mancha.

Ventos com direção incerta no Brasil

As birutas de todos os setores de observação do Brasil têm se movido em direções até contraditórias neste último mês. Aproximando-se a primavera e, com ela, o período de eleições, a direção dos ventos é incerta para os próximos 4 anos em todo o território nacional. Enquanto alguns mostram ventos favoráveis para a direita, outros vêem preocupados que fatores inexplicáveis e obstinados teimam em soprar para a esquerda. Mesmo com gráfico muito polarizado, existe um centro – não muito decisivo – que aposta na terceira via. Se a direita vai vencer a esquerda ou o centro, é difícil dizer. O certo é que, em um país tão grande, que vai desde as serras ultimamente nevadas do sul até as florestas equatoriais do norte, não vai ser fácil encontrar um mesmo traje para tantos climas diferentes.

Nuvem de fumaça

A falta de chuva em grande parte da Europa aumenta a nebulosidade no centro da Itália, especialmente na região das sete colinas. Clima incerto, céu fechado. De vez em quando, alguns raios violentos podem assustar, mas os turistas, nos próximos dias, podem ir preparados para uma garoa fina: “água que chove e não molha”.

Os moradores da Urbe fiquem atentos aos jornais, notícias falsas, relatórios, os novos classificados e especialmente na previsão do tempo, que pode mudar a qualquer momento…

Chuva de meteoros

Ainda neste ano os moradores do Crescente Fértil poderão, com muita probabilidade, contemplar uma inédita chuva de meteoros entre o Irã e Israel. A intensidade permitirá aos observadores contemplar o fenômeno em plena luz do dia. Os rastros luminosos, nestes casos, podem vir de todas as direções, e as imagens, com certeza, serão transmitidas a nível mundial.

Se for durante o dia, coloque os óculos apropriados. O que está por trás é muito claro e pode ferir os olhos.

Os próximos dias?

O futuro a Deus pertence. Querer hoje conjecturar algo sobre o dia de amanhã pode ser uma temeridade; e afirmar com certeza que algo será ou não será, uma presunção, pois tudo é imprevisível.

Apesar disso, cada acontecimento tem uma lição que pode nos fazer ver algo a mais do que sua mera aparência ou consequências imediatas. Ver, ouvir, ou mesmo ler com atenção tudo o que acontece no mundo pode desvendar para nós os planos de Deus e – por que não? – os planos dos homens.

Com todo o progresso tecnológico do século XXI, no qual se desenvolveram os instrumentos mais apropriados para a observação e previsão do clima, a meteorologia passou a ter grande credibilidade, sobretudo por um motivo: ela passou a ver os acontecimentos com distância e do alto. E esta é a visão verdadeira!

Se o homem deve aprender com os seus erros, a História não deveria aprender com seu passado?

De fato, analisar cada fato em si pode não ser muito significativo. Mas, abarcando toda a situação mundial, como se movem os acontecimentos todos em uma só direção; como tudo caminha com uma velocidade cada vez maior para a ruína da própria sociedade humana; como os bons costumes têm sido lançados para trás, tudo isso nos faz prever algo trágico para os próximos dias.

Disse certa vez um francês argumentando contra um ateu: “Insultai o sol, e ele continuará a brilhar”. Assim poderíamos concluir este artigo utilizando-nos da única previsão certa que se pode fazer do futuro do mundo – e que ao mesmo tempo se transforma em mensagem de esperança: “Não importa o que aconteça, pois, ‘por fim, o Meu Imaculado Coração Triunfará!’”.

Por Cícero Leite

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