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Presidente do Comitê Central dos Católicos Alemães pede acesso ao aborto

Corruptio optimi pessima: Irme Stetter-Karp deu declarações ao Die Zeit a favor do aborto.

Irme Stetter-Karp – Foto: Wikipedia

Irme Stetter-Karp – Foto: Wikipedia

Redação (15/07/2022 15:14, Gaudium Press) Não. O “direito ao aborto” não é apenas a bandeira de um Parlamento Europeu que exige a sua descriminalização nos Estados-Membros da União Europeia, e que não há problema em se intrometer nas decisões internas dos Estados Unidos. Com efeito, o chamado “direito ao aborto” não é exigido apenas por políticos católicos impedidos de comungar, como Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA, mas também por líderes ‘católicos’ proeminentes, como a co-presidente do Caminho Sinodal Alemão, Irme Stetter-Karp.

A CNA deutsch relata declarações de Stetter-Karp publicadas no Die Zeit: embora Stetter-Karp reconheça que o aborto não deve ser considerado “um serviço médico regular”, enfatizou que “a intervenção médica de um aborto deveria ser viabilizado em todo o país. Este não é o caso no momento porque falta atendimento ginecológico especialmente nas áreas rurais”.

Stetter-Karp é a presidente do Comitê Central dos Católicos Alemães, a maior organização leiga de seu país, e uma das organizadoras do questionado Caminho Sinodal Alemão, junto ao episcopado.

Ajude as mães, não a morte dos filhos

Alexandra Linder, presidente da Associação Federal pela Vida na Alemanha, que organiza a Marcha pela Vida em seu país, respondeu às declarações desta presidente, transformada em ativista do aborto como muitas das que já existem. Ela acusa Stetter-Karp de aceitar as “falsas afirmações do lobby do aborto” e pediu ajuda às mães grávidas em vez de abortos.

Mas é claro, a posição de Stetter-Karp é apenas mais um exemplo do desvio de boa parte da Igreja na Alemanha. Ela, em sua posição pró-aborto, também está sendo apoiada pela Federação da Juventude Católica Alemã, que reúne associações católicas de jovens, que também criticaram o não fácil acesso ao aborto em toda a Alemanha.

“Em algumas áreas da Alemanha, o aborto não é mais acessível”, disse um porta-voz desta associação de jovens católicos. “Isso coloca as mulheres grávidas sob pressão adicional de tempo, dificultando a decisão a favor ou contra o aborto”, acrescentou.

Na Alemanha, o aborto é permitido até a 12ª semana de gestação. Em 2020, foram registrados 100.000 abortos naquele país.

Irma Stetter-Karp – Foto: Wikipedia

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