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Presidente da Pontifícia Academia Mariana Internacional nega que Deus castiga

Várias aparições marianas recentes, como Fátima, Akita e La Salette, desmentem Frei Stefano Cecchin.

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Redação (05/05/2023 09:32, Gaudium Press) Depois das declarações equivocadas de Dom Paglia, presidente da Pontifícia Academia para a Vida, sobre o suicídio assistido, agora vêm as de Frei Stefano Cecchin, presidente da Pontifícia Academia Mariana Internacional (PAMI), afirmando que “as aparições que falam de castigos de Deus são absolutamente falsas”.

O franciscano fez as declarações em entrevista ao semanário Alfa y Omega, da Arquidiocese de Madri.

O frade franciscano explicou que sua Academia examina as aparições marianas “com lupa, de forma interdisciplinar do ponto de vista científico. A comissão é formada por médicos, advogados, psicólogos… É preciso analisar, por exemplo, a moralidade dos videntes, seu estado físico e psíquico ou se há condicionamentos ou interesses externos”.

Ele garante que um dos critérios usados por esta Pontifícia Academia para determinar se uma falsa aparição é “[…] há sinais de alerta. Uma mãe quer castigar seus filhos mandando-lhes doenças, morte…? De maneira nenhuma. Portanto, as aparições que falam de castigos de Deus são absolutamente falsas.”

No entanto, três das aparições mais famosas dos nossos tempos, Fátima, La Salette e Akita, falam de possíveis ou efetivos castigos de Deus, precisamente para evitar a morte da alma.

Assim, na terceira aparição de Nossa Senhora em Fátima, em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora mostra aos pastorinhos e ratifica a existência do inferno, o maior castigo de Deus para aqueles que se distanciaram da Sua misericórdia: “Vocês viram o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores”.

Ainda nesta terceira aparição, Nossa Senhora aponta a relação entre as ofensas contra Deus e guerras: “Se fizerem o que lhes vou dizer, muitas almas serão salvas e terão paz. A guerra logo terminará. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no pontificado de Pio XI começará uma outra pior. Quando virem uma noite iluminada por uma luz desconhecida, saibam que é o grande sinal que Deus lhes dá de que vai castigar o mundo pelos seus crimes, através da guerra, da fome e da perseguição à Igreja e ao Santo Padre”.

Em Akita, Nossa Senhora assumiu um caráter ainda mais sério, quando falou da cólera divina: “Para que o mundo conheça Sua ira, o Pai Celestial está preparando para infligir um grande castigo a toda a humanidade. Com meu Filho tenho intervindo muitas vezes para apaziguar a cólera do Pai…”

Da mesma forma em La Salette, quando Nossa Senhora mostrou como a irreligião ofende a Deus: “As pessoas não observam o Dia do Senhor, continuam trabalhando sem parar aos domingos. Apenas algumas mulheres mais idosas vão à missa no verão. E no inverno, quando não têm mais o que fazer, vão à igreja para gozar da religião. O tempo da Quaresma é ignorado. Os homens não podem jurar sem tomar o Nome de Deus em vão. A desobediência e ignorar os mandamentos de Deus são as coisas que tornam a mão de Meu Filho mais pesada”.

A pergunta que muitos fiéis fazem é: se as várias comissões que aprovaram estas aparições, ou a sucessão de Papas que com a sua própria presença em Fátima favoreceram a sua mensagem com a sua autoridade, estariam totalmente equivocados, e deveriam ter consultado a atual Pontifícia Academia Mariana, para não cair no engano e ilusão.

Evidentemente que não, dizem muitos, mas Frei Stefano deveria, sim, reformular seus próprios critérios de análise.

Segundo este estudioso, as aparições de Nossa Senhora em La Salette, Fátima e Akita são falsas, ou seja, ele as desaprovava e também emite um conceito teológico que Deus não castiga. Se estes são os sábios, o que será dos ignorantes?”, diz um internauta, que recorda o texto paulino: “Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos” (Rm 1,22).

Com informações Infocatólica

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