Perseguição religiosa cresce em nível mundial
A China foi o país com o nível mais alto de perseguição religiosa, seguida pelo Irã, pela Malásia, pelo Tajiquistão e por outras 21 nações asiáticas.
Redação (17/11/2020 10:00, Gaudium Press) O Pew Research Center (Centro de Pesquisa Pew), órgão localizado que desde 2007 estuda a perseguição religiosa no mundo, divulgou o resultado de última pesquisa.
Durante a pesquisa, na qual foram analisados 198 países, se utilizou 20 indicadores dos quais se atribuiu uma porcentagem específica para cada país, de acordo com as restrições impostas pelo governo local e as liberdades religiosas destas sociedades.
País com maior nível de perseguição religiosa
A China foi o país com o nível mais alto de perseguição religiosa, seguida pelo Irã, pela Malásia, pelo Tajiquistão e por outras 21 nações asiáticas. A maior parte dos governos que restringem a liberdade religiosa se encontra na Ásia-Pacífico, no Oriente Médio e no Norte da África.
Desde que são realizados esses estudos, a China é quem encabeça a lista. Algumas das ações das autoridades do país são: prisões, abusos físicos, destruição de propriedade, despejos e expulsão. Em países como o Tajiquistão, o governo controla a educação religiosa. Já na Índia e na Tailândia existem leis contra a conversão religiosa.
Governos autoritários são mais propensos a restringir a religião
Ainda de acordo com a pesquisa, as restrições aplicadas pelos governos costumam ser impostas de forma autoritária. Países com elevadas restrições impostas pelos seus governos são considerados ‘democracias imperfeitas’, tais como Malásia, Indonésia e Singapura.
De acordo com o estudo, os governos autoritários são mais propensos a restringir a religião e apenas 7% dos países com restrições baixas são autoritários. “Nenhum país classificado como uma democracia plena teve restrições governamentais ou hostilidades sociais ‘muito altas’”, concluiu o Pew. (EPC)
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