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Papa recomenda: “Testemunhar que Deus é o centro e o sentido da vida”

Cada pessoa traz dentro de si outra imagem, a de Deus, e por isso é a Ele, e somente a Ele, que todos estão endividados com sua própria existência.

Cada pessoa traz dentro de si outra imagem, a de Deus, e por isso é a Ele, e somente a Ele, que todos estão endividados com sua própria existência.
Cidade do Vaticano (19/10/2020, 10:25, Gaudium Press) No XXIX Domingo do Tempo Comum, 18 de outubro, a passagem do Evangelho de São Mateus, inspirou a reflexão do Papa Francisco no Angelus realizado na Praça de São Pedro, no Vaticano.

É lícito, ou não, pagar imposto a César?

O trecho do Evangelho deu oportunidade para que o Papa comentasse que Jesus sabia que seus adversários queriam “colocá-lo em apuros ao fazer-lhe a pergunta insidiosa narrada por São Mateus: ‘É lícito, ou não, pagar imposto a César?’”.

“Porém Jesus, conhece a malícia e sai da armadilha” –explica Francisco. E então, Jesus “Pede a eles que lhe mostrem a moeda do imposto, ele a toma em suas mãos e pergunta: de quem é esta imagem impressa. Eles respondem que é de César, ou seja, do Imperador. Então Jesus responde:
“Devolvei o que é de César a César e a Deus o que é de Deus”.

Cada pessoa traz dentro de si outra imagem, a de Deus, e por isso é a Ele, e somente a Ele, que todos estão endividados com sua própria existência.

O imposto de César deve ser pago e “com Deus todos estão endividados com sua própria existência”

“O pagamento de impostos é um dever dos cidadãos, assim como o cumprimento das leis justas do Estado. Ao mesmo tempo, é necessário afirmar o primado de Deus na vida humana e na história, respeitando o direito de Deus ao que lhe pertence”, disse Francisco, antes da recitação da oração do ângelus, desde a janela do apartamento pontifício.

Segundo o Pontífice, “Com esta resposta, Jesus coloca-se acima da polêmica. Por um lado, ele reconhece que o imposto a César deve ser pago, porque a imagem na moeda é sua; mas, acima de tudo, ele lembra que cada pessoa traz dentro de si uma outra imagem, a de Deus, e por isso é a Ele, e somente a Ele, que todos estão endividados com sua própria existência”

Francisco ainda comentou que nesta sentença “encontramos não apenas o critério da distinção entre as esferas política e religiosa, mas também diretrizes claras para a missão dos crentes de todos os tempos, até mesmo para nós hoje”.

Assim como o pagamento de impostos é um dever do cidadão, continua o Pontífice, o mesmo acontece com a afirmação da “primazia de Deus na vida e na história humana, respeitando o direito de Deus ao que lhe pertence”.

“Testemunhar que Deus é o centro e o sentido da vida”

Ao encerrar seus comentários, o Pontífice pediu a intercessão da Virgem:

“Que Maria Santíssima ajude a todos a fugir de toda hipocrisia e a serem cidadãos honestos e construtivos. E sustente a nós, discípulos de Cristo na missão de testemunhar que Deus é o centro e o sentido da vida”. (JSG)

(Foto Vatican News)

 

 

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