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Papa no Angelus: o verdadeiro amor ao próximo baseia-se no amor a Deus

Não é verdadeiro amor a Deus o que não se expressa no amor ao próximo; não é amor verdadeiro ao próximo o que não se baseia no amor a Deus.

Não é verdadeiro amor a Deus o que não se expressa no amor ao próximo; não é amor verdadeiro ao próximo o que não se baseia no amor a Deus.

Cidade do Vaticano (26/10/2020, 10:55, Gaudium Press) Neste domingo, 25/10, o Papa Francisco iniciou a catequese que precede a recitação da oração mariana do Angelus recordando o Evangelho de São Mateus 22, 34-40.

O Papa lembrou que quando um doutor da Lei perguntou a Jesus qual é “o grande mandamento”, qual o principal mandamento de toda a Lei divina, Jesus responde:
“Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente”. E, em seguida, Nosso Senhor acrescenta:
“O segundo é semelhante a este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. “Aquele que não ama o seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus que não vê”.

A Fé não consiste em uma “obediência forçada”

Francisco afirma que a fé não consiste em uma “obediência forçada”.
A resposta de Jesus –comenta o Papa– retoma e une dois preceitos fundamentais que Deus deu ao seu povo através de Moisés e, logo, Francisco afirma que a fé não consiste em uma “obediência forçada”.

Para o Pontífice, Jesus estabelece dois fundamentos essenciais para os crentes de todos os tempos:
“O primeiro é que a vida moral e religiosa não pode ser reduzida a uma obediência ansiosa e forçada, mas deve ter como princípio o amor.
O segundo é que o amor deve tender junto e inseparavelmente para Deus e para o próximo.

Não é amor verdadeiro ao próximo o que não se baseia no amor a Deus

Francisco recorda que “Esta é uma das principais novidades do ensinamento de Jesus e nos faz compreender que não é verdadeiro amor a Deus o que não se expressa no amor ao próximo; e, da mesma forma, não é amor verdadeiro ao próximo o que não se baseia no relacionamento com Deus.
E o amor ao próximo, que também é chamado de caridade fraterna, é feito de proximidade, de escuta, de partilha, de cuidado com os outros.

Jesus nos ajuda a ir à fonte viva e efusiva do amor: o próprio Deus

Segundo o Papa, no Evangelho deste domingo, mais uma vez, Jesus nos ajuda a ir à fonte viva e efusiva do amor.
Para Francisco, tal fonte é o próprio Deus, a ser amado totalmente numa comunhão que nada e nem ninguém pode romper:

“Comunhão que é dom a ser invocado todos os dias, mas também um compromisso pessoal para que a nossa vida não se deixe escravizar pelos ídolos do mundo.
E a verificação do nosso caminho de conversão e santidade está sempre no amor ao nosso próximo.
Enquanto houver um irmão ou irmã a quem fechamos os nossos corações, ainda estaremos distantes de ser discípulos, como Jesus nos pede.
Mas a Sua divina misericórdia não nos permite desanimar, pelo contrário, Ele nos chama a recomeçar todos os dias para viver de forma coerente o Evangelho.” (JSG)

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