Papa Francisco recebe o presidente da Albânia no Vaticano

Durante o encontro, que durou meia hora, se recordou a perseguição religiosa sofrida pelos cristãos durante o regime comunista do país e também a proteção oferecida pelo povo albanês aos judeus.

Foto: Vatican Media.

Cidade do Vaticano (06/05/2024 12:47, Gaudium Press) Na manhã desta segunda-feira, 6 de maio, o Papa Francisco recebeu em audiência privada no Vaticano o presidente da República da Albânia, Bajram Begaj. Durante o encontro, que durou por volta de meia hora, foi recordada a perseguição religiosa sofrida pelos cristãos durante o regime comunista do país e também a proteção oferecida pelo povo albanês aos judeus.

Encontro na Secretaria de Estado

De acordo com um comunicado emitido pela Sala de Imprensa da Santa Sé, após a audiência com o Santo Padre, Bajram Begaj se encontrou com o secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, e o secretário para as Relações com os Estados e as Organizações Internacionais, Dom Paul Richard Gallagher.

As conversações na Secretaria de Estado, enalteceram as relações bilaterais positivas e também mencionaram as relações entre a Igreja e o Estado. Além disso, também se falou sobre o caminho de adesão da Albânia para ingressar na União Europeia e várias questões internacionais, com atenção especial à região dos Bálcãs Ocidentais e aos conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.

Troca de presentes entre o presidente albanês e o Papa Francisco

No momento da tradicional troca de presentes, o Papa Francisco ofereceu ao presidente albanês uma peça de bronze intitulada ‘Mãos’, com a inscrição ‘Vamos encher as mãos de outras mãos’, além de livros sobre os documentos papais e a Mensagem pela Paz deste ano como a obra sobre a Statio Orbis de 27 de março de 2020, editado Livraria Editora Vaticana.

O presidente da Albânia, por sua vez, presenteou o Santo Padre com um quadro pintado a óleo pelo artista contemporâneo albanês Helidon Haliti, que pertence à nova geração formada nos anos 90 na Academia de Belas Artes de Tirana. Suas obras em diferentes gêneros e técnicas refletem o drama da emigração e da doença espiritual – que ainda sofre como emigrante, já que vive na Grécia. (EPC)