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Papa Francisco: os frutos do Espírito Santo

A ação do Espírito Santo é concomitante com a negação da “carne com suas paixões e apetências”. O Papa alertou contra a burocracia para ministrar o um sacramento.

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Redação (27/10/2021 11:41, Gaudium Press) Hoje na Audiência Geral, o Papa Francisco abordou diversos temas, dando continuidade às meditações sobre a carta de São Paulo aos Gálatas. Sobre o que são os frutos do Espírito Santo, explicou:

“[…] o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança. […] Contra tais coisas não há lei. Pois os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e desejos”, diz o Apóstolo na sua epístola (Gl 5, 22-24).

“O que acontece quando encontramos Jesus Crucificado na oração?” Acontece, respondeu Francisco, “o que aconteceu sob a cruz”, ou seja, que “Jesus entrega o Espírito”, ou seja, “doa a sua própria vida”. “E o Espírito, que flui da Páscoa de Jesus, é o princípio da vida espiritual”, afirmou o Pontífice.

Quem se distancia de Cristo e, portanto, do Espírito Santo, passa a realizar as “obras da carne, que se referem ao uso egoísta da sexualidade, às práticas mágicas que são idolatrias e que prejudicam as relações interpessoais, como discórdia, ciúme, iras, rixas, divisões, dissensões, inveja”.

Cuidado com a burocracia para ministrar um sacramento

“Tudo isso é fruto – por assim dizer – da carne, de um comportamento que é apenas ‘humano’, ‘doentiamente humano’. Um ser humano tem seus valores, mas isso é doentiamente humano. O fruto do Espírito, ao contrário, é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança”, proferiu Francisco.

O Papa propôs, como meditação, tomar a lista paulina dos frutos do Espírito para compará-la com a própria vida.

“Quantas vezes nós mesmos, padres ou bispos, fazemos tanta burocracia para dar um sacramento, para acolher as pessoas, que as pessoas dizem: ‘Não, eu não gosto disso’, e vão embora. Não veem em nós, muitas vezes, a força do Espírito que regenera, que nos torna novos”, observou o Papa.

Concluindo, Francisco afirmou que “temos a grande responsabilidade de anunciar Cristo crucificado e ressuscitado, animados pelo sopro do Espírito de amor. Porque só este amor tem o poder de atrair e mudar o coração do homem”.

Com informações Vatican News.

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