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Papa Francisco conversa por telefone com Volodymyr Zelensky

O Papa Francisco e Volodymyr Zelensky tiveram uma nova conversa telefônica em 28 de dezembro, conforme anunciado pela presidência ucraniana através da rede social X

Presidente da Ucrania e recebido pelo Papa Francisco no Vaticano 1

Redação (29/12/2023 12:20, Gaudium Press) O Papa Francisco e Volodymyr Zelensky tiveram uma nova conversa telefônica em 28 de dezembro, conforme anunciado pela presidência ucraniana através da rede social X.

Durante a ligação, o presidente ucraniano expressou sua gratidão ao líder da Igreja Católica pelos esforços da Santa Sé na busca pela resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia. Em um vídeo divulgado, Zelensky agradeceu ao Papa pelos votos de Natal destinados à Ucrânia e aos ucranianos, bem como pelos votos de paz para todos.

Zelensky informou que a conversa telefônica abordou a cooperação entre os dois estados para implementar a fórmula de paz da Ucrânia. Proposta pela Ucrânia em novembro de 2022, essa fórmula contempla dez pontos principais para encerrar o conflito russo-ucraniano, incluindo a retirada das tropas russas do território ucraniano, reparação e processos criminais contra as autoridades russas, entre outras demandas.

Esta não foi a primeira ligação telefônica entre os chefes de Estado. Em fevereiro de 2022, dois dias após a invasão russa, o Papa teve uma conversa telefônica com Zelensky, repetindo-se em março e agosto do mesmo ano. Em 13 de maio de 2023, o presidente ucraniano foi recebido no Vaticano em audiência privada com o Papa Francisco, cujo encontro durou cerca de 40 minutos.

Desde o início do conflito, a Santa Sé tomou diversas medidas para buscar a paz, incluindo o envio do Cardeal Matteo Zuppi em uma missão de paz. O Cardeal visitou Kiev, Moscou, Washington e Pequim, mas os resultados parecem ter sido insuficientes.

Com efeito, quase dois anos após a invasão russa em 22 de fevereiro de 2022, o conflito parece longe de um desfecho. Nesta sexta-feira, 29 de dezembro, as autoridades ucranianas afirmam terem sofrido um dos maiores bombardeios por parte da Rússia desde o início da guerra. (FM)

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