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Papa Francisco alerta para a possibilidade de um novo Dilúvio

Amanhã será lançado o livro “Vícios e virtudes”, conversas entre o Papa e o Pe. Marco Pozza.

Papa Francisco 2

Redação (01/03/2021 19:38, Gaudium Press) Ira de Deus, Dilúvio Universal e fatos por vir são temas afrontados pelo Papa Francisco no novo livro “Vícios e virtudes” (Dei vizi e delle virtù), que será lançado amanhã, 2 de março.

Esta obra compila conversas entre o Papa e o Pe Marco Pozza, capelão da prisão de Pádua, que será transmitido em um canal de televisão italiano. Alguns trechos do livro foram antecipados pelo Corriere della Sera.

Nele Francisco trata sobre o bullying, algo que “é terrível”, e o estigmatiza como uma espécie dentro do gênero da ira. Propõe como medida para corrigir esse mal “compartilhar, conviver, dialogar, ouvir o outro, ter tempo porque é o tempo que faz o relacionamento”.

O Dilúvio, resultado da ira de Deus

No entanto, há um tipo de ira à qual Francisco se refere que é a ira divina, e que ele liga ao Dilúvio Universal.

O Papa expressa que “o dilúvio é o resultado da ira de Deus, diz a Bíblia”. É uma ira suscitada porque Deus “viu muitas coisas más e decidiu cancelar a humanidade”. E embora haja “especialistas” que dizem que o relato bíblico é mítico, “o dilúvio é uma narrativa histórica, afirmam os arqueólogos, porque encontraram vestígios de inundação em suas escavações”.

Francisco adverte: “Um grande dilúvio, talvez devido ao aumento da temperatura e ao degelo glaciar: é o que acontecerá agora se continuarmos no mesmo caminho. Deus desatou sua ira, mas viu um homem justo, pegou-o e salvou-o. A história de Noé mostra que a ira de Deus também é salvadora”.

Entre os trechos do livro antecipados pelo Corriere della Sera está também a conversa sobre o difícil tema das dúvidas em relação à fé. O Papa lembrou que mesmo alguns santos, com a permissão de Deus, viram suas almas assaltadas desta maneira, como Santa Teresinha do Menino Jesus.

Francisco recomendou nestes momentos armar-se de paciência para custodiar o dom da fé e ter confiança de que poderá se adentrar “na profundidade do mistério de Deus”.

Com informações da Aleteia

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