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Papa faz balanço de sua viagem ao Canadá

Já em Roma, o Pontífice retomou as audiências gerais das quartas-feiras.

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Redação (03/08/2022 15:24, Gaudium Press) Hoje, na audiência geral, o Papa Francisco fez um balanço de sua viagem ao Canadá, na semana passada. Ele a descreveu como “uma viagem diferente das outras”, expressando proximidade e o pedido de perdão aos povos nativos daquele país pelas faltas cometidas pelos filhos da Igreja. Foi surpreendente que Francisco tenha entrado na sala Paulo VI caminhando, e não em cadeira de rodas, como as pessoas estão se acostumando a vê-lo.

“Caminhar juntos”, lema da viagem apostólica, é “um caminho de reconciliação e de cura, que pressupõe conhecimento histórico, escuta dos sobreviventes, consciência e sobretudo conversão, mudança de mentalidade”, afirmou.

Foi uma peregrinação penitencial desenvolvida em três grandes etapas, em Edmonton, a oeste; em Quebec, a leste; e em Iqaluit, ao norte. Esta peregrinação teve também três momentos espirituais, memória, reconciliação, “deixar-nos reconciliar por Cristo, que é a nossa paz”, e, por fim, cura, no dia de São Joaquim e Santa Ana, na margem do Lago Santa Ana:

“Todos nós podemos haurir de Cristo, fonte de água viva, a Graça que nos dá a cura de nossas feridas: a Ele, que encarna a proximidade, a compaixão e a ternura do Pai, levamos os traumas e violências sofridos pelos povos indígenas do Canadá e do mundo inteiro; levamos as feridas de todos os pobres e excluídos de nossas sociedades; e também as feridas das comunidades cristãs, que precisam sempre deixar-se curar pelo Senhor”.

Nesses momentos, não faltaram o silêncio e a oração.

O último encontro que teve no Canadá, com a população inuit, entre jovens e idosos, foi um sinal de esperança:

“Também no Canadá é um binômio-chave, um sinal dos tempos: jovens e idosos em diálogo para caminhar juntos na história entre memória e profecia. Que a fortaleza e a ação pacífica dos povos indígenas do Canadá sejam um exemplo para que todas os povos nativos não se fechem, mas ofereçam sua contribuição indispensável para uma humanidade mais fraterna, que saiba amar a criação e o Criador”.

Com informações Vatican News.

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