Os efeitos da preguiça podem ser contagiosos, alerta Papa Francisco

Dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre ‘os vícios e as virtudes’, na Audiência Geral desta quarta-feira de cinzas o Santo Padre abordou o tema da ‘preguiça’.

Foto: Vatican Media.

Cidade do Vaticano (14/02/2024 15:58, Gaudium Press) Na manhã desta Quarta-feira de Cinzas, 14 de fevereiro, o Papa Francisco realizou a tradicional Audiência Geral na Sala Paulo VI, no Vaticano. Dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre ‘os vícios e as virtudes’, o Santo Padre abordou hoje o tema da ‘preguiça’.

O Pontífice alertou que a preguiça é uma tentação muito perigosa que faz com que a pessoa vítima dela seja como que esmagada pelo desejo de morte, se arrependendo da passagem do tempo e tornando enfadonha até mesmo a relação com Deus.

O efeito da preguiça pode ser contagioso

Segundo Francisco, as características da acídia, nome dado ao vício da preguiça, lembram a depressão, pois a vida perde o sentido para a pessoa dominada por ela. “É um pouco como morrer antes da hora”, explica. Infelizmente seus efeitos podem ser contagiosos.

Dentre os vários remédios contra a acídia, apresentados pelos mestres espirituais, o Papa assegura que o mais importante deles é a paciência da fé, ou seja, a coragem de ficar e acolher no meu “aqui e agora” a presença de Deus.

Nem os Santos foram poupados da acídia

Francisco recordou ainda que nem os Santos foram poupados pela acídia, entretanto, eles deixaram ensinamentos de como atravessar esses momentos com paciência e sem abandonar a Fé em Deus. É possível alcançar isso estabelecendo metas acessíveis e apoiando-se em Nosso Senhor Jesus Cristo.

“A Fé, atormentada pela prova da acídia, não perde o seu valor. Com efeito, é a verdadeira Fé, a Fé humaníssima, que apesar de tudo, apesar das trevas que a cegam, ainda crê humildemente. É aquela Fé que permanece no coração, como permanecem as brasas sob a cinzas. Ficam sempre ali. E se alguém cair neste vício ou numa tentação de acídia, procure olhar para dentro e proteger as brasas da Fé. E assim caminhamos em frente”, concluiu. (EPC)