Oração, jejum e misericórdia
No tempo da Quaresma, a Igreja nos propõe de modo especial a prática de três virtudes que se completam: a oração, o jejum e a misericórdia.
Redação (16/03/2024 14:20, Gaudium Press) Há três coisas, meus irmãos, três coisas que alimentam a fé, dão firmeza à devoção e perseverança à virtude. São elas a oração, o jejum e a misericórdia. O que a oração pede, o jejum alcança e a misericórdia recebe. Oração, misericórdia, jejum: três coisas que são uma só e se vivificam reciprocamente.
O jejum é a alma da oração e a misericórdia dá vida ao jejum. Ninguém queira separar estas três coisas, pois são inseparáveis. Quem pratica somente uma delas, ou não pratica todas simultaneamente, é como se nada fizesse. Por conseguinte, quem ora também jejue; e quem jejua, pratique a misericórdia. Quem deseja ser atendido nas suas orações, atenda as súplicas de que lhe pede; pois aquele que não fecha seus ouvidos às súplicas alheias, abre os ouvidos de Deus às suas próprias súplicas.
Peçamos, portanto, destas três virtudes — oração, jejum, misericórdia —uma única força mediadora junto de Deus em nosso favor; sejam para nós uma única defesa, uma única oração sob três formas distintas.
Extraído de: PEDRO CRISÓLOGO. Sermão 43. [PL 52, 320-322]. In: LITURGIA DAS HORAS, segundo o Rito Romano, Tomo II, Tempo da Quaresma, Tríduo Pascal e Tempo de Páscoa. São Paulo: Editores Reunidos, 2000.
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