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O que recomenda Francisco aos políticos abortistas?

Em entrevista a duas jornalistas mexicanas, Francisco disse que só considera a renúncia “se vejo que não posso, que prejudico ou sou um estorvo”.

Foto: Gustavo Kralj Gaudiumpressimages.com

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Redação (12/07/2022 16:54, Gaudium Press) O Papa Francisco abordou vários temas em sua recente entrevista, a última de uma série, desta vez com as jornalistas mexicanas Valentina Alazraki e María Antonieta Collins, transmitida pelo grupo TelevisaUnivisión.

Nela e em consonância com suas últimas referências ao assunto, declarou: “No momento não tenho intenção de renunciar. Isso nunca me ocorreu. Não sinto que o Senhor me peça. Quando pedir, sim.” Neste caso, gostaria de manifestar “a força do exemplo de Bento XVI” quando tomou essa decisão, que seria no caso de “se vejo que não posso, que prejudico ou sou um estorvo.” Ele também se referiu à necessidade de regulamentar o status dos papas eméritos, se essa situação continuar a surgir no futuro: “As coisas terão que ser mais definidas, devem ser mais explicitadas”. Ele elogiou a discrição de Bento XVI nessas circunstâncias.

Ele deixou claro que, se se tornar papa emérito, não permanecerá no Vaticano, “nem pensar”, e disse que preferiria ser chamado simplesmente de bispo de Roma e que gostaria de atender confissões e visitar os doentes.

A questão da comunhão para os políticos católicos abortistas

“Que falem com seu pastor sobre essa incoerência”: foi o que Francisco recomendou aos políticos católicos que insistem em receber a comunhão apesar de sua militância contra a doutrina da Igreja nesse ponto. Ele lembrou alguns dados científicos que mostram que no nascituro há uma vida humana. E sobre o acesso específico de Joe Biden à comunhão sacramental, afirmou que o “deixa” à sua “consciência”, que deve ser esclarecida pelo seu pastor (bispo) segundo a recomendação acima indicada.

Sobre a saúde do joelho, ele disse que “dói um pouco”, mas que consegue andar.

 

 

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