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“O puro de coração vive na presença do Senhor”, diz Papa na Audiência Geral

A pureza do coração foi o tema da catequese do Pontífice na Audiência Geral desta quarta-feira.

A pureza do coração foi o tema da catequese do Pontífice na Audiência Geral desta quarta-feira.

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 01-04-2020, Gaudium Press) Na Audiência Geral desta quarta-feira, 01-04, realizada na Biblioteca Apostólica Vaticana, o Papa Francisco deu continuidade ao tema de suas recentes catequeses.

Francisco comentou brevemente a sexta das Bem-aventuranças: “Felizes os puros de coração, porque verão a Deus”.

Coração puro, coração libertado dos enganos

Segundo Francisco, “Para ver Deus (…) é preciso libertar o coração de seus enganos! ”. E “este é um amadurecimento decisivo: quando percebemos que o nosso pior inimigo está escondido em nosso coração”, destacou.

Para o Papa “A batalha mais nobre é aquela contra os enganos interiores que geram os nossos pecados”.

O que significa coração puro

Francisco perguntou: “Mas o que significa coração “puro”?

E o Papa mesmo respondeu: “o puro de coração vive na presença do Senhor, conservando em seu coração o que é digno da relação com Ele; somente assim é possível ter uma vida íntima “unificada”, linear, não tortuosa, mas simples.

Segundo o Papa, “o coração purificado é o resultado de um processo que envolve libertação e renúncia. O puro de coração não nasce como tal”.

E ele sublinhou que “essa purificação interior implica o reconhecimento daquela parte do coração que está sob a influência do mal, a fim de aprender a arte de deixar-se sempre instruir e ser conduzido pelo Espírito Santo. Através dessa caminhada do coração, chegamos a ver Deus”.

 “Essa Bem-aventurança –afirmou o Pontífice- é um pouco o fruto das precedentes: se ouvimos a sede do bem que vive em nós e estamos conscientes de viver em misericórdia, tem início uma caminhada de libertação que dura a vida inteira e nos conduz ao céu”.

E isso, “é um trabalho sério e acima de tudo é uma obra de Deus em nós, nas provações e purificações da vida, que leva a uma grande alegria, a uma paz verdadeira e profunda”, concluiu Francisco. (JSG) 

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