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Nas tempestades da vida Deus estende sempre a sua mão, diz Papa no Angelus

Advento: apelo incessante à esperança recordando que Deus está presente na história e a conduz ao seu fim último e à sua plenitude, que é o Jesus Cristo.

 

Advento: apelo incessante à esperança recordando que Deus está presente na história e a conduz ao seu fim último e à sua plenitude, que é o Jesus Cristo.

Cidade do Vaticano (30/11/2020, 11:20, Gaudium Press) No Angelus do domingo (29/11), o primeiro do tempo do Advento, o Papa Francisco recordou que “a liturgia de hoje nos convida a viver este tempo extraordinário preparando-nos para o Natal e vivendo-o como ocasião de espera e de esperança.

Recordando as Escrituras Sagradas, Francisco destaca que Jesus está junto a nossa porta e bate. Ele está à porta dos nossos corações e bate, disse o Pontífice, interrogando seus ouvintes:

“Você consegue ouvir o Senhor bater à porta? Quem veio hoje visitar você, que bate no seu coração com uma inquietação, com uma ideia, com uma inspiração? Ele veio a Belém, virá no fim do mundo. Mas todos os dias ele vem até nós. Estejam atentos, veja o que vocês sentem no coração quando o Senhor bate à porta”.

A espera confiante do Senhor faz-nos encontrar conforto e coragem nos momentos sombrios da existência

A vida, disse o Pontífice, “é feita de altos e baixos, de luzes e sombras”;  cada um de nós experimenta momentos de desilusão, de fracasso e desorientação.

“Além disso, afirma o Papa, a situação em que vivemos, marcada pela pandemia, gera em muitas pessoas preocupação, medo e desânimo; corremos o risco de cair no pessimismo, no fechamento e na apatia. Como devemos reagir a isto? O Salmista sugere-nos: “Nossa alma espera pelo Senhor, é ele o nosso auxílio e o nosso escudo. Nele se alegra o nosso coração” (Sl 32,20-21). A espera confiante do Senhor faz-nos encontrar conforto e coragem nos momentos sombrios da existência. E de onde nasce esta coragem e esta aposta confiante? Nasce da esperança”.

Advento: apelo incessante à esperança recordando que Deus está presente na história e a conduz ao seu fim último e à sua plenitude, que é o Jesus Cristo.

Deus não nos esquece, estende sempre sua mão

Francisco disse que a esperança é a característica que marca este período litúrgico de preparação para o Natal.

Para o Pontífice, “O Advento é um apelo incessante à esperança: recorda-nos que Deus está presente na história para a conduzi-la ao seu fim último e à sua plenitude, que é Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus está presente na história da humanidade, Ele é o “Deus conosco”.

Advento: apelo incessante à esperança recordando que Deus está presente na história e a conduz ao seu fim último e à sua plenitude, que é o Jesus Cristo.

Deus não nos abandona, caminha sempre ao nosso lado, nos acompanha sempre

O Papa sublinhou que Deus caminha sempre ao nosso lado para nos apoiar:

“O Senhor nunca nos abandona; Ele nos acompanha nos nossos acontecimentos existenciais para nos ajudar a descobrir o significado do caminho, o significado da vida quotidiana, para infundir coragem nas provações e na dor. No meio das tempestades da vida, Deus estende sempre a sua mão para nós e liberta-nos das ameaças”.

Que Maria dê razão à esperança que há em nós

Na conclusão o Papa invocou Maria Santíssima mulher da espera, para que “acompanhe os nossos passos neste novo ano litúrgico que estamos iniciando, e nos ajude a cumprir a tarefa dos discípulos de Jesus, indicada pelo apóstolo Pedro: dar razão à esperança que há em nós”. (JSG)

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