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Mosteiro europeu sem falta de vocações

Atualmente, quase 100 monges residem no mosteiro cisterciense de Heiligenkreuz, localizado ao sul de Viena.

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Redação (12/04/2024 15:29, Gaudium Press) Localizado a 20 quilômetros ao sul da mítica Viena, encontra-se o mosteiro cisterciense de Heiligenkreuz, nome que deriva de uma relíquia da cruz do tamanho de uma mão, que está em seu recinto desde 1188.

No entanto, este mosteiro, ao contrário de outros na Europa, destaca-se por não enfrentar a ausência de vocações: conta atualmente com quase 100 monges, o maior número desde a sua fundação em 1133. O mosteiro está em expansão e possui três “ramos”, os priorados de Neukloster, Stiepe e Bochum.

Por que tantas vocações? Segundo o abade, a primeira razão, como deve ser, é a graça: “[…] É uma graça imerecida que não podemos criar nós mesmos. Cada jovem que vem até nós é um chamado para que lhe concedamos a liberdade de examinar a sua vocação ou que a mesma seja examinada”, diz o abade Maximilian Heim.

Ele também menciona um fenômeno de contágio: “Aqueles que vivem autenticamente sua vida religiosa contagiam outras pessoas e agem como um ímã. Na verdade, uma das razões para o nosso crescimento é o rosto jovem do nosso mosteiro de quase 900 anos. Quem entra em Heiligenkreuz não experimenta nada monótono, mas sim uma comunidade que se manteve jovem com uma faixa etária saudável”.

São também efeitos de uma específica pastoral juvenil, que acaba por constituir um trabalho vocacional:

“Por quase três décadas, a Vigília Juvenil tem sido a força motriz por trás da pastoral juvenil regional de Heiligenkreuz. Todas as sextas-feiras do Sagrado Coração, entre 150 e 250 jovens entusiasmados reúnem-se para louvar a Deus, ouvir a sua palavra, adorá-lo na Eucaristia e reconciliar-se com Deus e uns com os outros na confissão. É como um curso básico de fé católica que permite vivenciar a prática religiosa”.

Neste contexto de crise da fé particularmente europeu, os mosteiros tornam-se ainda mais “centros espirituais e oásis no deserto de um tempo desorientado, onde são aproveitadas as fontes da fé, das quais podemos beber com alegria”, enfatiza o abade Heim.

Com informações da Infocatólica

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